terça-feira, 27 de dezembro de 2016

O AVIÃO DE MICHEL TEMER.... QUE DELÍCIA DE AVIÃO!!

TEMER ADORA CHOCOLATES

O Palácio do Planalto abriu uma licitação para comprar comida para abastecer o avião presidencial, que serve Michel Temer e seus convidados durante um ano. O valor previsto para ser gasto, no total, é de R$ 1,75 milhão. O café da manhã de Temer no avião será incrementado. Com o nome "Breakfast PR", foram encomendados 200 cafés da manhã prontos, ao custo de R$ 96 cada, com presunto de parma e queijos brie, provolone e muçarela de búfala. Mas Temer foi exigente mesmo com os sorvetes. Da marca americana Häagen-Dazs, foram encomendados 500 potinhos, totalizando R$ 7.500. Também pediu 50 Cornetos, 50 picolés Tablitos, 50 Chicabons, 50 Eskibons e 50 Frutillys. Foram pedidos ainda 300 picolés sem lactose.

TORTAS DE CHOCOLATE

O maior gasto, no entanto, será com tortas de chocolate. Foi pedida uma tonelada e meia de torta, ao custo total de R$ 96 mil. A propósito, Temer deve mesmo gostar de doce. O Planalto encomendou 120 potes de Nutella, a R$ 34 cada um. Entre os produtos especificados, estão ainda quatro tipos de açúcar, seis tipos de iogurte e seis tipos de geleia. Só de geleia, serão gastos R$ 27.500. Com sal do Himalaia, aquele rosa, serão gastos R$ 1.600. Mas cara mesmo está a cotação do sanduíche de mortadela. Cada unidade pedida pelo Planalto custa R$ 16,45. FONTE: BLOG GUILHERME AMADO 27/12/2016

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Decisão do MEC facilita que diplomas de universidades estrangeiras valham no Brasil


O Ministério da Educação (MEC) anunciou, nesta terça-feira (13), que estudantes brasileiros concluintes de cursos de graduação ou pós-graduação no exterior terão muito mais facilidade para que seus diplomas sejam reconhecidos no Brasil, o que, pelas regras atuais, encontram imensas dificuldades para a validação. O novo regulamente de validação do documento foram publicadas na edição de hoje dia 14 de dezembro de 2016, no Diário Oficial da União.

De acordo com o MEC, a alteração nos procedimentos ocorreu porque formados fora do país estavam levando até 3 anos para conseguir que o diploma fosse aceito aqui. A partir das novas regras, o prazo máximo para reconhecimento e validação do documento será de 180 dias. Para os bolsistas do programa Ciência sem Fronteiras, o tempo é menor: o limite será de 60 dias. O principal motivo para que o processo seja encurtado é a flexibilização dos critérios de aceitação dos diplomas. De acordo com a coordenadora de avaliação internacional da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC, Elizabeth Balbachevsky, havia “uma tendência restrita, de comparação de disciplinas e medição de cargas horárias”. Segundo ela, eram procedimentos desatualizados. “O que acontece hoje, no Brasil, é uma situação completamente arcaica e anômala e não ajuda nada no avanço do conhecimento”, disse. Com as novas normas, o foco na avaliação dos diplomas deve ser relacionado “ao mérito e às condições acadêmicas do curso ou programa efetivamente cursado” e ao “desempenho global da instituição ofertante, levando em consideração diferenças existentes entre as formas de funcionamento dos sistemas educacionais, das instituições e dos cursos em países distintos”, de acordo com a portaria publicada no Diário Oficial.

Como providenciar a Validação

No caso dos diplomas de graduação, caberá às universidades públicas fazer a validação. Já nos de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado), há também a permissão para que universidades particulares realizem os procedimentos de verificação. Para facilitar o processo de submissão dos diplomas, o MEC anunciou o lançamento do Portal Carolina Bori, plataforma que reúne informações sobre a nova legislação e padroniza a forma como os formandos devem proceder. Antes de saírem do país para estudar, eles já terão acesso à lista de documentos que precisarão reunir para, posteriormente, validar seus diplomas no Brasil.

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Perfil da Economia Regional Goiana – Regiões Econômicas



ECONOMIA REGIONAL GOIANA

Referencial Teórico - Apesar de ser considerada recente – década de 50 – a Economia Regional surgiu como campo de pesquisa partindo-se da ideia de que a economia não opera num mundo sem dimensões geográficas. Além das desigualdades regionais, teve como um de seus principais focos o estudo da localização dos agentes econômicos. Duas principais correntes de pensadores ocuparam-se em estudar a localização dos meios produtivos, as teorias que dão suporte aos fatores de localização e aquelas que dão ênfase aos fatores aglomerativos. A corrente de pensadores que desenvolveu um conjunto de teorias voltadas a fatores de localização foi denominada de Teorias Clássicas de Localização, que vai de Von Thünen, em 1826, a Isard, na década de 1950. Os autores dessa escola enfatizam, de uma forma geral, as decisões do ponto de vista da firma, que, levando em conta o papel dos custos de transporte, procuraram determinar a sua “localização ótima” (CAVALCANTE, 2002). A partir dos anos 1950, surgem as teorias que dão ênfase aos fatores aglomerativos, tendo como inspiração as teorias keynesianas. Os principais autores foram Perroux (1967) com o conceito de “pólo de crescimento”; Myrdal (1968) com o conceito de “causação circular e acumulativa”; e Hirschman (1958) com os “efeitos para trás e para frente” (backward linkages e forward linkages). Esses autores deram maior ênfase a fatores dinâmicos da aglomeração, na medida em que incorporaram como fator de localização a complementaridade entre firmas e setores, assim como a noção de economia de escala mínima. As teorias desenvolvidas por Perroux, Myrdal e Hirschman são bastante próximas, pois levam em conta que o processo de desenvolvimento só pode ser iniciado a partir de polos que se aproveitam das vantagens da aglomeração e das externalidades, para depois se propagarem por novos setores e espaços, sendo o governo o mais importante agente coordenador e incentivador do processo. Os investimentos deveriam ser efetuados em setores selecionados, com grandes chances de sucesso, isto é, em setores com ampla possibilidade de desencadear um processo propulsor do crescimento do produto e do emprego e não como postulava a teoria do crescimento econômico equilibrado, em que um grande número de atividades produtivas, não selecionadas, receberia um bloco de investimentos simultâneos. Desta forma, acreditava-se que o avanço de setores que recebessem investimentos provocaria estímulos em outros, constituindo poderosas engrenagens do desenvolvimento (SOUZA, 1999). Segundo Amaral Filho (2001), os modelos de desenvolvimento regional “de cima para baixo”, ou seja, que parte do planejamento e da intervenção conduzidos pelo Estado nacional, recebeu diversas críticas, sendo que as principais tratam da pouca importância da questão da competitividade e por terem negligenciado a importância do progresso técnico e da inovação, essenciais para o desenvolvimento local/regional. As questões relativas às particularidades da geração e difusão das inovações em âmbito local/regional foram pouco exploradas por estes modelos de desenvolvimento regional. Com o fim dos anos dourados e com os questionamentos da eficácia das políticas keynesianas, surge nos anos 1970, a Teoria Novo-Clássica.

Perfil da Economia Regional Goiana – Regiões Econômicas

O Estado de Goiás está localizado na Região Centro-Oeste do país, possui uma área de 340.086,698 km² e limita-se com os Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Bahia e Tocantins. Goiás é composto por 246 municípios9 e, conforme o Mapa 1 está dividido em 5 (cinco) mesorregiões e em 18 (dezoito) microrregiões, a saber: Mesorregião Leste Goiano, que compreende 32 municípios, é composta pela Microrregião Entorno de Brasília e pela Microrregião Vão do Paranã; Mesorregião Centro Goiano, que compreende 82 municípios, é composta pela Microrregião Anápolis, pela Microrregião Goiânia, pela Microrregião Anicuns, pela Microrregião Ceres e pela Microrregião Iporá; Mesorregião Sul Goiano, que compreende 82 municípios, é composta pela Microrregião Sudoeste de Goiás, pela Microrregião Vale do Rio dos Bois, pela Microrregião Pires do Rio, pela Microrregião Meia Ponte, pela Microrregião Catalão e pela Microrregião Quirinópolis; Mesorregião Noroeste Goiano, que compreende 23 municípios, é composta pela Microrregião São Miguel do Araguaia, pela Microrregião Rio Vermelho e pela Microrregião Aragarças; e Mesorregião Norte Goiano, que compreende 27 municípios, é composta pela Microrregião Porangatu e pela Microrregião Chapada dos Veadeiros.


As iniciativas de desenvolvimento regional para Goiás não lograram resultados, não apenas porque partiram de diagnósticos equivocados, mas porque levam ao extremo a idéia de vocação. A partir da década de 1970 foi a soja. O cerrado gostava de soja, afirmavam os ufanistas enquanto a biodiversidade sumia do mapa e o solo dos chapadões escorria nas calhas dos grandes rios como Araguaia. Hoje, além da soja, a busca pela competitividade impõe a necessidade de produzir cana-de-açúcar, com irrestrito apoio do Estado.

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Algumas regiões correm o risco de se transformar em verdadeiros canaviais, com prejuízos para o meio ambiente e também para a economia local. Mas a vocação também esta no turismo, visto como o salvador dos pequenos municípios que tiveram a graça de ter em sua área um córrego assoreado, uma gruta ou mesmo um sítio colonial degradado. Enfim, uma regionalização pressupõe interpretação e ação. A regionalização proposta pela Agenda de Negócios revela uma concepção de desenvolvimento enquanto sinônimo de crescimento econômico e competitividade.

REFERÊNCIAS

ARRAIS, Tadeu Alencas. O território goiano: uma abordagem quase contemporânea do desenvolvimento regional. In.: Anais do XI ENA – Encontro Nacional da ANPUR. Belém: ANPUR, 2007b. SILVA, Adaiton Lopes T. da: Estado, Planejamento e Gestão Pública em Goiás os Governos de M. Borges e M. Perillo. Dissertação de Mestrado. Goiânia: Universidade Federal de Goiás, 2003