sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

MAPA DA VIOLÊNCIA DE QUIRINÓPOLIS: CONSIDERAÇÕES ACERCA DA INCIDÊNCIA DOS CRIMES DE HOMICÍDIO EM QUIRINÓPOLIS (GO), DE 2013 A 2017


Artigo elaborado por Leon Alves Corrêa, com colaboração de Carlos Henrique Alarcão Maia (aluno do Curso de Formação de Políciais Militares de Goiás, 2018)

RESUMO
O presente estudo diagnosticou os crimes de homicídios na cidade Quirinópolis, ocorridos no período de 2013 a 2017. Para tal, buscou-se apresentar enfoques de autores diversos com ênfase no conceito de crime pelos prismas jurídico e social. Os dados apresentados foram levantados junto a Assessoria de Imprensa da Núcleo de Estatística e Análise Criminal da 8ª Região Integrada de Segurança Pública de Goiás (NEAC08RISP) e as Polícias civil e militar. O estudo teve como objetivo evidenciar os crimes de homicídios que vitimaram jovens na faixa etária de 18 a 24 anos. Como objetivos específicos, levantou-se os homicídios, considerando-se as variáveis sexo e raça-cor e ainda a elaboração de um mapa com a incidência dos homicídios a partir dos bairros da cidade de Quirinópolis. No que refere-se a metodologia, a pesquisa caracteriza-se como bibliográfica e documental. Os resultados e discussões apontaram que no período de 2013 a 2014 foram registrados 131 crimes de homicídios, dentre os quais 53 tiveram como vitimas jovens na faixa etária de 18 a 24 anos. Nota-se ainda que os números de crime de homicídios podem ser em muito elevados se for considerado a mortalidade daquelas vitimas de tentativas de homicídio que vieram a perder as suas vidas logo após as respectivas tentativas de homicídios. Diante da finalização do estudo, enfatiza-se a necessidade de implementação de políticas públicas voltadas para prevenção da criminalidade, sobretudo ações ou projetos voltados para jovens entre 18 a 24 anos e a ênfase em programas de segurança pública. Paravras-chave: violência; crime; homicídio; sociedade.

ABSTRACT
The present study made a study about the crimes of homicides in the city of Quirinópolis, which occurred in the period from 2013 to 2017. For this purpose, we sought to present approaches by several authors with emphasis on the concept of crime by legal and social premiums, the data presented were together with the Press Office of the Center for Statistics and Criminal Analysis of the 8th Integrated Region of Public Security of Goiás (NEAC08RISP) and the civil and military police. The study aimed to highlight the crimes of homicides that victimized young people in the age group of 18 to 24 years. As specific objectives, the homicides were raised, considering the variables sex and race-color and also the elaboration of a map with the incidence of the homicides from the districts of the city of Quirinópolis. As far as the methodology is concerned, the research is characterized as bibliographical and documentary. The results and discussions pointed out that in the period from 2013 to 2014, 131 homicide crimes were recorded, of which 53 were young people aged 18 to 24 years. It is also noted that homicide crime figures can be very high if one considers the mortality of those victims of attempted homicides who have lost their lives shortly after their attempted homicides. Faced with the completion of the study, emphasis is placed on the need to implement public policies aimed at crime prevention, especially actions or projects aimed at young people between the ages of 18 and 24 and the emphasis on public safety programs. Key-words: violence; crime; murder; society.

INTRODUÇÃO
Este artigo tem como propósito investigar o fenômeno da criminalidade, com ênfase nos homicídios sofridos por jovens de 18 a 24 anos do Sexo masculino na cidade de Quirinópolis (GO) no período de 2013 a 2017. Inicialmente o artigo procurou apresentar, opiniões de diversos autores sobre o conceito de crime de maneira abrangente, procurando ainda tecer algumas considerações acerca de suas causas e consequências. Como o foco do trabalho é homicídio, será apresentado também a sua tipificação de acordo com o código penal brasileiro em vigência na atualidade. Justifica-se o presente trabalho, sobretudo pela escalada da violência em praticamente todas as regiões do país, fenômeno que tem se tornado protagonista na grande maioria dos noticiários dos grandes veículos de comunicação do Brasil. Como problemática este artigo propõe responder a seguinte questão: “O homicídio entre jovens, é o maior desafio para a segurança pública de Quirinópolis?”. Como hipóteses para a resposta do problema, podemos elencar, o aumento do crime organizado em Quirinópolis, baixa presença policial (viaturas) e sobretudo a legislação brasileira, no que tange o estatuto da criança e do adolescente que protege sobretudo os jovens até a idade de 18 anos. O objetivo do artigo é analisar a magnitude dos crimes de homicídios praticados e sofridos entre jovens de 18 a 24 anos, como objetivos específicos ainda pretende-se descrever as características dos praticantes e das vítimas dos homicídios e os locais (bairros e vilas) onde foram praticados, um outro fator que pretende-se estudar em caráter específico, são os limites e dificuldades em indiciar os motivos dos homicídios, levando assim a chamada impunidade. Quanto a metodologia, a pesquisa caracteriza-se como bibliográfica e documental. Com o intuito de aprofundar a discussão acerca do tema, foi realizado um levantamento bibliográfico acerca dos conceitos de crime com pormenorização ao “crime de homicídio”, se atentando para diversos enfoque acerca desse conceito, com destaque para os enfoques material, formal e analítico. A pesquisa bibliográfica reforçou a temática em questão, por meio das discussões de crime relacionadas à psicanalise e à teoria social. No que diz respeito ao levantamento de dados, o trabalho foi dividido em quatro etapas, sendo que na primeira foi feita uma pesquisa documental, utilizando-se da base de dados da Assessoria de Imprensa da Núcleo de Estatística e Análise Criminal da 8ª Região Integrada de Segurança Pública de Goiás (NEAC08RISP), acerca da incidência dos crimes de homicídios ocorridos nos limites do perímetro urbano da cidade de Quirinópolis no período de 2013 a 2017, lembrando que além de detectar os crimes de homicídios serão levantados ainda as ocorrências sobre ameaça e lesão corporal. Em uma segunda etapa os dados coletados na etapa anterior foram tratados de modo a permitir uma análise das vítimas de homicídio a partir da idade, do Sexo, raça/cor. Na terceira etapa, foram considerados os locais de incidência dos homicídios de acordo com os bairros e vilas de Quirinópolis. Na última etapa foi feito um cruzamento das variáveis sistematizadas associadas ao número de homicídios verificados em cada bairro e seguida foi feito um mapeamento com os respectivos registros em cada bairro. Devido as grandes dificuldades em se obter dados em relação aos praticantes dos homicídios, sobretudo por conta de se tratar de informações que necessariamente deveriam intervir nos inquéritos criminais, envolvendo Polícia Civil e Justiça Penal, a pesquisa ficou restrita a apresentação do número de vítimas dos homicídios para o referido período. No que diz respeito a escolha das variáveis, idade, Sexo e raça/cor, se deu sobretudo pela importância de estabelecer relações entre as questões espaciais, sociais e econômicas, onde diversos autores sugerem percepções acerca das taxas dos crimes de homicídios associadas especialmente às condições sociais, tanto dos criminosos quanto das vítimas, sendo assim, nas cidades de portes parecidos com Quirinópolis, fatores de diferenciação socioespacial acabam permeando as relações capitalistas que se materializam nos espaços geográficos. Ressalta-se ainda que para o alcance dos dados primários, foi utilizada a base de dados da plataforma @cidades do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE e da Assessoria de Imprensa da Núcleo de Estatística e Análise Criminal da 8ª Região Integrada de Segurança Pública de Goiás (NEAC08RISP), que também foi utilizada para a elaboração do mapeamento, onde se associa a quantidade de homicídios, ameaça e lesão corporal com bairros onde os mesmos o foram ocorridos na cidade de Quirinópolis. Reforça-se ainda que a pesquisa utilizou-se do método dedutivo, uma vez que partiu do geral “conceitos de crime de homicídio” para o particular “incidência dos crimes de homicídio entre jovens de 18 a 25 anos em Quirinópolis (GO) de 2013 a 2017”. Quanto aos objetivos, a pesquisa se enquadrou como exploratória, descritiva e explicativa, sendo que se propôs maior familiaridade com o problema, com vistas a torna-lo mais explícito, facilitando a formulação de hipóteses, outro aspecto que reforçou o seu caráter descritivo e explicativo, foi se propor ao estudo de características especificas de um determinado grupo, ou seja a sua distribuição por idade, Sexo e raça/cor. Espera-se ao término deste trabalho, que os estudos acerca da magnitude dos crimes de homicídios em Quirinópolis, possa suscitar, tanto nos poderes constituídos, bem como na sociedade como um todo, a criação e execução de políticas públicas que consigam atenuar este que é um dos grandes males da sociedade brasileira na atualidade.

Um Retrato da Violência em Quirinópolis
Sendo a Cidade de Quirinópolis, o campo de estudo deste trabalho, antes de apresentar os resultados e discussões, será feito uma descrição e caracterização da mesma. Quirinópolis, é uma cidade que está localizada na mesorregião sudoeste e microrregião de mesmo do Estado de Goiás. De acordo com o IBGE possui uma população estimada em 2018 de 48.508 habitantes (@cidades IBGE, 2018). Dessa forma, entende-se que a delimitação espacial deste trabalho compreende o território caracterizado pelas fronteiras do município de Quirinópolis. De acordo com Milton Santos, entende-se por território como o espaço geográfico materialmente utilizado pelo homem, e configuração territorial como o uso historicamente e socialmente definido como recurso e base para a vida humana (SANTOS, 2004. P. 14). A divisão territorial de uma cidade, conforme o IBGE, pode ser dividida em Setores, Bairros ou Vilas, sendo que neste trabalho foram detalhados os locais na cidade de Quirinópolis onde os homicídios foram consumados. Frente a esse contexto, o presente estudo objetivou conhecer alguns aspectos das expressões da violência, sobretudo a caracterizada como homicídio em Quirinópolis. Constituíram como objetivos específicos descrever as características das vítimas dos homicídios (idade, Sexo e raça/cor) e os locais (bairros e vilas) onde foram consumados, um outro fator que pretende-se estudar em caráter específico, são os limites e dificuldades em indiciar os motivos dos homicídios, levando assim a chamada impunidade. Para tanto foi realizada uma pesquisa bibliográfica e documental. Nesse contexto, o estudo foi realizado em quatro etapas, primeiramente foram coletados dados junto às polícias civil e militar. Inicialmente estava previsto uma coleta no sistema prisional e outras instâncias envolvidas na segurança pública de Quirinópolis, mas devido a dificuldade em se obter dados dessas fontes, a pesquisa então se restringiu aos dados coletados junto a Assessoria de Imprensa da Núcleo de Estatística e Análise Criminal da 8ª Região Integrada de Segurança Pública de Goiás (NEAC08RISP), as Polícias civil e militar. Na segunda etapa da pesquisa, enfatizou-se a busca pelos dados referentes aos crimes contra a pessoa na cidade de Quirinópolis. De acordo com o que foi apresentado na fundamentação teórica desse estudo, os crimes cometidos contra a pessoa estão inseridos no Grupo Código Penal, e pode ser caracterizados como: Simples Homicídio (Art 121, caput), Homicídio com Qualificação (Art. 121, Parágrafo 2º) e por último Agressão/Lesão Corporal (Art. 129). Diante desse contexto, nessa segunda etapa foram levantado e tabulados os dados coletados junto a Polícia Civil que os crimes mais recorrentes em Quirinópolis contra a pessoa são: homicídio (tentado e consumado), lesão corporal, ameaça, estupro e sequestro. Como proposto nos objetivos específicos e metodologia, na terceira etapa foi feita uma correlação entre os crimes praticados e os bairros e vilas de Quirinópolis onde os mesmos foram constatados, como será mostrado no tópico resultados e discussões. Na última etapa, foi feito um cruzamento entre os dados de homicídios tabulados e os bairros/vilas onde são mais incidentes, sendo elaborado a seguir um mapeamento com vistas a destacar tal informação. A escalada da criminalidade e da violência tem tomado proporções insuportáveis nos últimos anos, seja no Brasil, em Goiás ou em Quirinópolis. Esse ponto de vista, pode ser reforçado a partir da percepção dos dados disponíveis pelo Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), onde aponta que em média nos primeiros dois anos da década de 1990 onde indicava uma população de aproximadamente 150 milhões de habitantes, sendo que quase 115 mil pessoas estavam em ambiente prisional. Essa estatística demonstra que para cada grupo de 100 mil habitantes, aproximadamente 73 estavam presos. Se for observado apenas os dados das pessoas encarceradas para cada 100 mil habitantes nos últimos 20 anos, em 2002 essa relação evoluiu para 146,5 para cada 100 mil pessoas e em 2013 esse número já alcança a casa de 265,5 por cada 100 mil habitantes. Pode-se mencionar ainda, que de acordo com dados da Comissão Nacional de Justiça (CNJ), a população carcerária do Brasil só é superada pelos Estados Unidos e China, sendo o terceiro país com maior população reclusa em todo o planeta. Caso a análise do aumento dos índices de criminalidade tenha como foco o Estado de Goiás, essa realidade também se evidencia. Quanto a Quirinópolis, serão apresentados dados a seguir detalhando o perfil dessa criminalidade com destaque para os homicídios sofridos por jovens de 18 a 24 anos. De acordo com dados da Assessoria de Imprensa da Núcleo de Estatística e Análise Criminal da 8ª Região Integrada de Segurança Pública de Goiás (NEAC08RISP), os crimes mais recorrentes são: ameaça, furto, lesão corporal, homicídios tentados e consumados, conforme pode ser observado na Tabela abaixo.

Tipos de crimes cometidos

Analisando o quadro anterior, pode-se constatar que dos crimes cometidos contra a pessoa, o de maior incidência em Quirinópolis é a Ameaça (Art. 147 do Código Penal) com 326 casos no período de 2013 a 2017, seguido por Lesão Corporal (Art. 147 do Código Penal) com 254 casos, Tentativas de Homicídio com 180 casos e Homicídios constatados com 131 casos (Art. 121 do Código Penal). A seguir será apresentado um comparativo da evolução da taxa de homicídio de Quirinópolis, com o Estado de Goiás e o Brasil a partir da relação para cada grupo de 100 mil habitantes.
Taxa de Homicídios por 100 mil pessoas
Observa-se no gráfico anterior que as taxas verificadas no município de Quirinópolis apresentam-se bem acima da média do Estado de Goiás e do Brasil, a única ressalva é quanto ao ano de 2016 que foi registrada uma taxa de 40,5 em Quirinópolis e 46,6 em Goiás. Como o estudo tem como foco a análise dos homicídios contatados, a seguir serão analisados os dados totais dos homicídios no período de 2013 a 2017 quanto a idade, Sexo e raça-cor das vítimas.

Homicídios quanto ao sexo
É notável no gráfico anterior que a esmagadora maioria de vítimas do Sexo masculino, sendo que dos 131 homicídios consumados no período de 2013 a 2017 em Quirinópolis, 92% ou 120 vítimas foram do Sexo masculino. Observa-se que de acordo com o gráfico 2 que foram assassinadas 11 mulheres no mesmo período.
De acordo com o gráfico 3, percebe-se que 62% dos homicídios foram sofridos por pessoas pardas, em seguida Brancas com 25% e Negras com 13%. Neste gráfico pode-se relacionar outro aspecto do perfil das vitimas, que é o grupo de maior risco vulnerabilidade com base no perfil sócio econômico. De acordo com dados da publicação Atlas da Violência no Brasil de 2017, a população parda é a que apresenta maior vulnerabilidade social. Essa publicação aponta que de cada 100 pessoas que sofrem homicídio no Brasil, 71 são negras ou pardas, (IPEA, Atlas da Violência, 2017, p.30). Cerqueira e Coelho (2017), ainda reforça que a com base em análises econométricas onde se utilizam microdados do Censo Demográfico do IBGE e do SIM/MS, mostraram que a tragédia que acomete a população negra não se limita às causas socioeconômicas. Estes mesmo autores analisam que os cidadãos negros ou pardos possuem chances 23,5% maiores de sofrer assassinato em relação a cidadãos de outras raças/cores, já descontado o efeito da idade, Sexo, escolaridade, estado civil e bairro de residência.

Homicídios quanto a Faixa Etária
De acordo com Gráfico 4, observa-se que 43% dos homicídios, foram sofridos por pessoas com idade entre 18 a 24 anos, seguida pelas pessoas de 25 a 29 anos com 18% e de 30 a 34 anos com 16%. Verificou-se ainda que 10% dos homicídios sofridos, tiveram como vítimas pessoas menores de 18 anos. A partir da figura anterior, destaca-se de maneira relevante os resultados do estudo de modo a atender o seu principal objetivo, a magnitude dos crimes sofridos pelas pessoas entre a faixa etária dos 18 aos 25 anos. Reitera-se ainda, a partir dos dados apresentados no gráfico 2, a constatação da problemática deste estudo “a criminalidade e violência sofrida pelos jovens da faixa etária dos 18 aos 25 anos”. Dessa forma, reforça ainda a o jargão “juventude perdida”. De acordo a publicação do IPEA, Mapa da Violência no Brasil de 2017, desde 1980 está em curso no país um processo gradativo de vitimização letal da juventude, em que os mortos são jovens cada vez mais jovens (IPEA, 2017, p. 25). No mapa a seguir serão destacados os locais na cidade de Quirinópolis, onde os homicídios foram consumados, atendendo assim o último item apresentado nos objetivos específicos desse estudo.

Observando o mapa anterior, verifica-se os locais de incidência dos homicídios de acordo como o bairro/setor onde foram consumados. De acordo com a Superintendência de Habitação e Moradia da Prefeitura de Quirinópolis e o Conselho de Segurança de Quirinópolis, os bairros localizados na região sudoeste da cidade são notadamente os mais violentos, apresentando o maior número absoluto de homicídios, Alvorada (16), Centro (13), Municipal (11), Flamboyant (10), Tonico Bento (9) e Zona Rural (9). Observa-se ainda que foram registrados homicídios em praticamente todos os bairros de Quirinópolis. Outro aspecto que chama a atenção e que reforça a discussão apresentada nesse referencial teórico é a relação entre a criminalidade e os índices de pobreza, onde vários os autores evidenciam as causas dessa trágica escalada da violência e da criminalidade aos altos índices de desemprego e crescente empobrecimento da população em geral. Nesse contexto, de acordo com dados da Secretaria de Assistência Social e Promoção Humana da Prefeitura de Quirinópolis, os bairros da região sudoeste, Alvorada, Flamboyant, Alphaville, Rio das Pedras e Vila Esmeralda são considerados os de maior população carente da cidade, com grande número de famílias com renda inferior a um Salário Mínimo mensais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente estudo investigou a incidência dos crimes de homicídios entre jovens de 18 a 24 anos do sexo masculino, ocorridos em Quirinópolis, GO no período de 2013 a 2017. Na tentativa de responder a questão proposta, onde destacava ser o homicídio entre jovens o maior desafio da segurança pública em Quirinópolis, foram apresentados resultados estatísticos de vários tipos de crime, dentre eles, ameaça, lesão corporal, tentativa de homicídio e homicídios constatados. Quanto as hipóteses levantadas para a resposta do problema, que inicialmente apontava para o aumento do crime organizado em Quirinópolis e a baixa presença policial (viaturas), as dificuldades para acesso aos inquéritos policiais, inviabilizaram tais constatações. Em contrapartida o estudo reiterou a maior incidência de homicídios entre de 18 a 24 anos, pelo que se pode comprovar por meio dos 43% dos homicídios sofridos no período foram de jovens que se enquadram nesse parâmetro. Outro resultado apontado foi a esmagadora presença do sexo masculino entre as vítimas, totalizando 92% do total, no tocante as características de raça/cor, verificou-se que 75% das vítimas eram negras ou pardas. Quanto as características dos praticantes dos homicídios, novamente a falta de acesso aos inquéritos policiais, impediram o alcance de tal informação. Outro aspecto que deve ser ressaltado é que o número absoluto de homicídios podem ser bem maiores, uma vez que os número apresentados neste estudo, refere-se exclusivamente aos óbitos registrados nos respectivos boletins de ocorrências dos crimes de homicídios consumados. Isso porque o número de pessoas que podem vir a óbito a partir das tentativas de homicídio podem engrossar em muito essa terrível estatística. O estudo apontou que no período totalizaram 131 homicídios constatados e 180 tentados. Quanto a distribuição espacial dos homicídios nos bairros de Quirinópolis, constatou-se que houve incidência em praticamente todos os setores da cidade, muito embora nos bairros da região sudoeste se verificou o maior número de vítimas em termos absolutos. Por meio desse estudo, reforça a ideia da maioria dos autores citados, que a violência é um fenômeno sócio histórico, que afeta diretamente a vida das vítimas, famílias e profissionais envolvidos com a saúde e segurança de Quirinópolis. Dessa forma, por meio dos resultados do estudo, enfatiza-se a necessidade de implementação de políticas públicas voltadas para prevenção da criminalidade, sobretudo ações ou projetos voltados para jovens entre 18 a 24 anos e a ênfase em programas de segurança pública, que possam articular as polícias militar e civil e ainda outros órgãos e instituições públicas e privadas que tenham influência direta e indireta com as questões de criminalidade e violência em Quirinópolis. Sendo assim, foi pretensão deste estudo estimular o diálogo entre os crimes de homicídio em Quirinópolis e a segurança pública, para que assim se possa contribuir para a ampliação e aperfeiçoamento das ações com vistas a diminuição deste que é um dos problemas que assolam não só a cidade em questão, mas o estado e sobretudo o Brasil.
REFERÊNCIAS
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sábado, 29 de setembro de 2018

Manifestações contra e favor de Bolsonaro mostram a força da mulher nas eleições Presidenciais do Brasil em 2018


Manifestações no Largo do Batata, em São Paulo

O líder das pesquisas pela presidência do Brasil, representante da extrema direita Jair Bolsonaro, experimentou neste sábado até onde chega a rejeição que desperta em grande parte da população brasileira. Seus muitos críticos, 46% do eleitorado segundo as estatísticas dos Institutos Datafolha e IBOPE, que repudiam seu discurso autoritário, seu apego à ditadura militar, seu racismo e sua homofobia, mas acima de tudo seu machismo, vieram ao longo do dia a mais de sessenta cidades por todo Brasil com manifestações. Pela redes sociais, os organizadores, convocaram pessoal contra ele por todos os países. Tudo organizado pelo coletivo civil que mais desprezou Bolsonaro em suas décadas de vida pública, as mulheres; e todos unidos sob a mais repetida proclamação nos últimos dias no maior poder latino-americano: # EleNão.
"Estou com medo da multidão e esta manhã, quando acordei, debati muito comigo mesmo sobre se deveria vir ou não, mas, além do meu voto, este ato será o gesto mais importante que posso fazer nessas eleições" , diz Betty, uma mulher branca de 69 anos e olhos cinzentos por trás de enormes óculos escuros. A uma distância prudente, a cerca de 20 metros, a multidão de mulheres começa com bandeiras, proclamações e batucadas. "Eu não quero recuar, quero um país melhor, um país onde Jair Bolsonaro não dê esses resultados nas pesquisas." Estamos no Largo da Batata, uma das principais praças de São Paulo e aqui há dezenas de milhares de mulheres que brandem argumentos como os de Betty. Estefani, 15 anos, por exemplo, não pode votar e é assim contra o Bolsonaro.

Um fenômeno Jamais visto

Outros coletivos mais tradicionais, como intelectuais ou sindicatos, também publicaram seus manifestos contra Bolsonaro. Mas nenhuma teve a jornada que as mulheres tiveram e o seu # EleNão. Em parte, sem dúvida, porque eles foram alvo das piores barbaridades que a extrema direita liberou ao longo de 30 anos de vida política. A única vez que ele foi multado por insultar alguém foi por dizer a um vice em 2003: "Eu não o estupri porque você não merece isso". Ele também descreveu sua família desta maneira: "Eu tenho cinco filhos. Quatro homens e no último eu tive um momento fraco e uma garota saiu." "Ele incorpora o patriarcado. Você viu como ele se refere a sua própria filha? "Foi uma fraqueza", lamenta Maíra Motta, professora de Filosofia de 40 anos e uma das primeiras moderadoras do grupo antes do crescimento. "Nós não somos fraquezas, é isso que estamos respondendo agora. Olha quantas mulheres, quantas fracas, estamos nos unindo e mostrando que ele é a imagem do fascismo no Brasil. Quando viram o grupo, quiseram estar nele, ser ouvidos, ter voz. Nós não podemos estar à mercê de tal tio ".
protesto na Cinelândia, no Rio de Janeiro.

Independentemente se # EleNão consegue afetar as eleições, o fato de que conseguiu unir os brasileiros já pode ser considerado como um primeiro passo histórico, não importa onde. Neste país, onde eles compõem a maioria do eleitorado, 52,3%, e, portanto, têm uma influência incomparável em uma pesquisa, foram ignorados até agora por uma boa parte dos políticos tradicionais, apoiados pelo velho ditado que " a esposa vota o que o marido ".  

Onde houve manifestações

Veja abaixo como foram os atos pelos estados do Brasil nesta tarde:

ACRE • RIO BRANCO

A favor de Bolsonaro: O ato começou às 16h17 no horário local (19h17 no horário de Brasília) na entrada do bairro Universitário e seguiu pelas ruas da capital até a Arena da Floresta. Não há uma estimativa do número de participantes. Contra Bolsonaro: O ato ocorreu durante a tarde no Canal da Maternidade, em frente ao Terminal Urbano de Rio Branco. O ato começou às 16h20 no horário local (18h20 no horário de Brasília). A organização estimou um público de mil pessoas, e a Polícia Militar diz que são de 500 a 800 pessoas presentes no ato. A manifestação acabou às 19h horário do Acre (21h no horário de Brasília).

ALAGOAS

• MACEIÓ

Contra Bolsonaro: A manifestação reuniu milhares pessoas na orla da Ponta Verde, em Maceió. Pessoas independentes e integrantes de movimentos sociais, sindicais e políticos com faixas e cartazes iniciaram uma caminhada às 16h, da Praça Gogó da Ema, em frente ao antigo Alagoinha, até o Posto 7, na Jatiúca. A organização do movimento diz que 3 mil pessoas participam do ato. A Polícia Militar não informou a estimativa de participantes. Manifestantes contrários a Jair Bolsonaro se reúnem na orla da Ponta Verde, em Maceió (AL). — Foto: Derek Gustavo/G1

AMAPÁ

• MACAPÁ A favor de Bolsonaro: O ato teve início às 16h na Praça Parque do Forte, na região central. A organização não fez uma estimativa do número de participantes. Já a Polícia Militar estimou que mil pessoas foram ao ato. Contra Bolsonaro: A concentração do ato foi às 16h na Praça Floriano Peixoto, no centro da cidade. A organização diz que 2 mil pessoas estiveram no ato. Segundo a Polícia Militar, foram 1,5 mil manifestantes.

AMAZONAS

• MANAUS Contra Bolsonaro: O ato começou às 16h no Largo São Sebastião, no Centro de Manaus. Segundo a organização, 3 mil pessoas compareceram à manifestação. A Polícia Militar não divulgou uma estimativa.

BAHIA

• SALVADOR

Contra Bolsonaro: O ato do movimento "Mulheres Unidas contra Bolsonaro" começou às 14h30 e começou a dispersar às 18h30. O grupo se concentrou na praça do Campo Grande, centro da cidade, e saiu em caminhada pelo Corredor da Vitória, com destino ao Farol da Barra. Os organizadores disseram que 10 mil pessoas compareceram ao ato. Segundo a Polícia Militar, a manifestação tem cerca de 5 mil pessoas.

• BARREIRAS

Contra Bolsonaro: A manifestação começou às 17h, na Praça do Coreto, no Centro Histórico. O ato "Todos Contra o Ódio" foi organizado por estudantes universitários e pela população da cidade. A Polícia Militar e os organizadores não divulgaram número de participantes.

CEARÁ • FORTALEZA


Contra Bolsonaro: As pessoas começaram a se concentrar por volta das 15h e saíram em caminhada às 16h30. A organização estima que 50 mil pessoas tenham participado do ato. Segundo a Polícia Militar, 12 mil manifestantes estiveram no local. Manifestantes contra o candidato Jair Bolsonaro em Fortaleza (CE) — Foto: Kilvia Muniz / Sistema Verdes Mares

• SOBRAL

Contra Bolsonaro: Os manifestantes fizeram um ato até o início da tarde. O grupo percorreu as principais ruas do Centro, a partir da Praça da Coluna da Hora até a Praça de Cuba.

• JUAZEIRO DO NORTE

Contra Bolsonaro: O ato ocorreu durante a tarde na Praça do Giradouro, que dá acesso a outras duas importantes cidades do Sul do Ceará, Crato e Barbalha. Os organizadores estimaram presença de 3 mil pessoas. A Polícia Militar não divulgou levantamento de público. DISTRITO FEDERAL • BRASÍLIA Contra Bolsonaro: A concentração no gramado da Esplanada dos Ministérios, em frente à rodoviária do Plano Piloto, começou por volta das 14h30. Mulheres discursaram em trio elétrico e partiram em caminhada às 15h30, em direção à Funarte, passando pela Torre de TV. A Polícia Militar informa que há 7 mil manifestantes. A organização ainda não divulgou uma estimativa. ESPÍRITO SANTO • VITÓRIA Contra Bolsonaro: A concentração dos manifestantes começou às 14h, na Praça do Papa, em Vitória. Os participantes saíram em passeata, em direção à Praça dos Desejos. A organização ainda não informou a quantidade de manifestantes. Já a Polícia Militar informou, às 16h20, que há 2 mil pessoas no local.

• CARIACICA

A favor de Bolsonaro: Uma passeata saiu do estádio Kléber Andrade, em Cariacica, na Grande Vitória, às 14h45 deste sábado. O grupo seguiu com destino a Campo Grande, onde chegou por volta das 15h40. A organização não informou a quantidade de participantes. A PM também não enviou uma estimativa.

GOIÁS

• CATALÃO

Contra Bolsonaro: Os manifestantes se reuniram Praça Marca Tempo, no Centro da cidade, às 15h. O ato terminou por volta das 16h30 na Praça Getúlio Vargas, também na região central. A organização estima que mil pessoas tenham ido ao ato.

• JATAÍ

Contra Bolsonaro: O ato começou às 12h30 na Praça Tenente Diomar Menezes, no Centro da cidade. Segundo a organização, 300 pessoas estiveram na manifestação.

• ANÁPOLIS

Contra Bolsonaro: A manifestação teve início às 16h na Praça do Ancião, no Centro da cidade. O protesto ocorreu até por volta das 19h, no Parque Ipiranga. Não há estimativa do número de manifestantes.

QUIRINÓPOLIS

Contra Bolsonaro: A Manifestação iniciou-se as 9h na Praça da Igreja Matriz. O protesto seguiu pela avenida Brasil até a Praça da Rodoviária. Não há estimativa do número de manifestantes.

MARANHÃO

• SÃO LUÍS

Contra Bolsonaro: Os manifestantes se reuniram no centro de São Luís, na Avenida Beira-Mar. A organização diz que 15 mil pessoas foram ao ato. A Polícia Militar divulgou que foram 4 mil manifestantes.

MATO GROSSO

• CUIABÁ

Contra Bolsonaro: A manifestação ficou concentrada na Praça Ulisses Guimarães, na Avenida Historiador Rubens de Mendonça (CPA), em Cuiabá. Pessoas independentes e integrantes de movimentos sociais, sindicais e políticos com faixas e cartazes se reuniram às 16h. Mesmo com chuva forte, o grupo permaneceu no local. A Polícia Militar acompanhou o protesto de longe, mas não enviou uma estimativa de participantes. A organização do movimento contabilizou mais de mil pessoas na manifestação.

MATO GROSSO DO SUL

• CAMPO GRANDE

Contra Bolsonaro: O ato começou às 15h na Praça Cuiabá, no Centro da cidade. A organização estima que 4 mil pessoas tenham participado do ato. A Polícia Militar não divulgou estimativa. A manifestação terminou por volta das 20h.

• CORUMBÁ

A favor de Bolsonaro: Uma carreata ocorreu por volta das 17h na Rua Porto Carreiro, na região central da cidade. A Polícia Militar estima que 15 mil pessoas tenham participado da carreata. A organização não divulgou uma estimativa.

• DOURADOS

Contra Bolsonaro: Os manifestantes se reuniram na Praça Antonio João, no centro da cidade, das 15h30 às 16h. Segundo a organização, foram 1,5 mil participantes. A Polícia Militar não divulgou estimativa.

MINAS GERAIS

• BELO HORIZONTE

Contra Bolsonaro: O ato começou por volta das 14h na Praça Sete, no centro de Belo Horizonte. Manifestantes se concentraram no monumento chamado Pirulito, fechando o cruzamento das Avenidas Afonso Pena e Amazonas. Depois seguiram para a Praça da Estação, acompanhando um trio elétrico. O ato seguiu no local até as 18h30. A Polícia Militar não divulgou estimativa de participantes. A Frente Brasil Popular Minas informou que esteve à frente da organização do ato com mais 25 blocos de carnaval e 40 organizações, como coletivos, sindicatos e partidos. Segundo a Frente Brasil Popular Minas, o protesto reuniu mais de 100 mil pessoas.

• DIVINÓPOLIS

A favor de Bolsonaro: A carreata terminou por volta das 14h, após passar pelos bairros Manoel Valinhas, Niterói, pela Avenida Primeiro de Junho (centro) e pela Rua Goiás. O ato acabou na Praça da Bíblia, no bairro São José. Segundo a organização, foram 500 veículos. A Polícia Militar não divulgou estimativa. Contra de Bolsonaro: Os manifestantes saíram da Praça do Santuário, na região central, e percorreram a Rua São Paulo, sentido a Avenida Primeiro de Junho. Depois, o grupo retornou para a praça. O ato terminou por volta das 17h na Praça do Santuário. A organização diz que de 300 a 400 pessoas foram ao ato.

• JUIZ DE FORA

Contra Bolsonaro: Os manifestantes se concentraram no Parque Halfeld, no Centro, desde as 11h. Depois, seguiram por diversas ruas do Centro da cidade e foram para a Praça Antônio Carlos. A organização estima que 30 mil pessoas tenham participado do ato. A Polícia MIlitar não passou números.

• TRÊS PONTAS

A favor de Bolsonaro: Houve uma carreata com saída da Praça Cônego Vitor, por volta do meio-dia. Os carros percorreram ruas centrais. A carreata acabou por volt adas 14h. Não há estimativa de participantes.

• UBERLÂNDIA

Contra Bolsonaro: O ato começou às 14h na Praça Tubal Vilela,no Centro. A previsão era que a manifestação terminasse por volta das 16h, após uma passeata. Não há estimativa de participantes.

PARÁ

• ABAETETUBA

Contra Bolsonaro: A concentração foi às 16h30 na Praça do Barco. A organização diz que 700 pessoas foram ao ato. A Polícia Militar não divulgou estimativa.

• ALTAMIRA

A favor de Bolsonaro: O 'buzinaço' pelo centro da cidade ocorreu por volta das 16h e terminou às 18h. A organização diz que 300 pessoas participaram do ato. A Polícia Militar não divulgou uma estimativa. Contra Bolsonaro: Os manifestantes se reuniram em frente ao campus da UFPA das 16h30 às 19h. A organização afirma que 500 pessoas foram ao ato. A Polícia Militar não divulgou uma estimativa.

• BELÉM

A favor de Bolsonaro: Houve uma carreata com saída de Icoaraci, mas a organização não informou o percurso. O ato teve início às 17h. Não há estimativa de participantes. Contra Bolsonaro: A concentração do ato foi às 16h no Mercado de São Brás. As pessoas fizeram uma caminhada até a Aldeia de Cultura Amazônica Davi Miguel, no bairro da Pedreira. A organização informou que 15 mil pessoas participam da manifestação. A Polícia Militar não divulgou estimativa.

• ITAITUBA

Contra Bolsonaro: Os manifestantes se reuniram às 17h na Orla de Itaituba. A previsão era que o ato terminasse às 21h30. Não há estimativa de participantes.

• MARABÁ

Contra Bolsonaro: O ato começou às 17h na Praça da Prefeitura com previsão de caminhada até o Shopping Pátio Marabá. Mil pessoas participam da manifestação, segundo a organização. A Polícia Militar não divulgou estimativa.

• SANTARÉM

A favor de Bolsonaro: Os apoiadores do presidenciável se reuniram às 17h na Praça de Eventos Bíblico Cultural Silas Brum. Não há estimativa de participantes. Contra Bolsonaro: A manifestação começou às 17h na Praça Monsenhor José Gregário (Praça da Matriz). As pessoas ainda devem percorrer a orla da cidade durante o protesto. Não há estimativa de participantes.

• TUCURUÍ

Contra Bolsonaro: O ato começou às 17h30 na Praça do Rotary. A previsão era que a manifestação terminasse às 21h30. A organização diz que 300 pessoas foram ao ato. A Polícia Militar não divulgou estimativa.

PARANÁ

• CURITIBA

Contra Bolsonaro: A concentração do ato foi por volta das 16h na região central, próximo à Confeitaria Boca Maldita. O fim do ato ocorreu na Praça Santos Andrade, por volta das 19h30. Foram cerca de 50 mil pessoas, segundo a organização. A estimativa da Polícia Militar foi de 5 mil manifestantes.

• MARINGÁ

A favor de Bolsonaro: A manifestação teve início às 13h, na Praça Salgado Filho, e terminou às 17, na Praça da Catedral. Não há estimativa de público. Contra Bolsonaro: O ato começou às 14h, na Praça Renato Celidônia, ao lado da prefeitura. Segundo a organização, 4 mil manifestantes estiveram no local. A Polícia Militar não divulgou uma estimativa.

PARAÍBA

• JOÃO PESSOA

A favor de Bolsonaro: O ato começou por volta das 16h, na Praça da Independência, no Centro de João Pessoa, e terminou por volta das 17h30. Até as 20h30, a organização e a Polícia Militar não tinham divulgado uma estimativa de participantes. Contra Bolsonaro: A concentração aconteceu na Praça da Paz, no bairro dos Bancários. O ato começou às 15h e terminou por volta das 20h. Segundo a organização, a estimativa é que 20 mil pessoas tenham participado. A Polícia Militar não divulgou estimativa.

• PATOS

A favor de Bolsonaro: A concentração começou às 17h e, por volta das 18h, uma carreata saiu do bairro Bivar Olinto em direção ao Terreiro do Forró, localizado no bairro Brasília. Um trecho da BR-361 foi interditado. Até as 18h30, uma estimativa de participantes não tinha sido divulgada e até as 20h20 o grupo estava concentrado no Terreiro do Forró.

PERNAMBUCO

• CARUARU

Contra Bolsonaro: Os manifestantes se reuniram a partir das 14h, na frente do INSS. A previsão é que o ato terminou por volta das 17h30 no Marco Zero da cidade. A Polícia Militar informou que a manifestação reuniu 700 pessoas.

• RECIFE

Contra Bolsonaro: A concentração na Praça do Derby, no Centro da capital, começou às 14h. A passeata contra Bolsonaro teve início às 16h. O ato foi encerrado por volta das 18h50 na Praça da Independência, no bairro de Santo Antônio, na área central do Recife. A estimativa dos manifestantes é de 20 mil pessoas, segundo a organização do evento. A Polícia Militar de Pernambuco não informa estimativa de público em eventos.

PIAUÍ

• TERESINA

A favor de Bolsonaro: O ato a favor do presidenciável também teve início às 16h, na avenida Marechal Castelo Branco, Zona Norte de Teresina. Os manifestantes fizeram uma carreata passando por bairros da região. A organização acredita que pelo menos 500 veículos, entre carros e motos, participaram. Contra Bolsonaro: Os manifestantes se concentraram na Praça da Liberdade, no Centro da capital, às 16h, e percorreram a Avenida Frei Serafim até a praça Francisco das Chagas Júnior. De acordo com a organização, 5 mil pessoas acompanharam a passeata. A manifestação encerrou às 19h, seguida de apresentações de artistas locais.

RIO GRANDE DO NORTE

• NATAL Contra Bolsonaro: O protesto começou por volta das 15h no cruzamento das avenidas Bernardo Vieira e Salgado Filho. Os cruzamentos próximos foram fechados pela Secretaria Municial de Trânsito. O protesto terminou por volta das 18h. Segundo os organizadores, eram 10 mil pessoas. A Polícia Militar não divulgou estimativa de participantes.

RIO GRANDE DO SUL

• CAXIAS DO SUL

Contra Bolsonaro: A manifestação ocorreu na Praça da Bandeira por volta das 15h. Não há estimativa de participantes.

• ERECHIM

A favor de Bolsonaro: Motoristas participaram de uma carreata. Depois, houve uma concentração de manifestantes na praça em frente à prefeitura de Erechim. A Brigada Militar de Erechim informou que 5 mil veículos estiveram na carreata a favor de Bolsonaro. A organização não divulgou estimativa de participantes.

• PORTO ALEGRE

Contra Bolsonaro: A manifestação #EleNão ocorre na tarde deste sábado (29) no Parque da Redenção, em Porto Alegre. O ato tem a presença de candidatos e é pacífico até o momento. A Brigada Militar não divulgou o número de pessoas no ato. A organização informou que 20 mil pessoas participaram do ato.

• PASSO FUNDO

Contra Bolsonaro: A manifestação começou às 15h. As pessoas caminharam pela principal avenida da cidade até a chamada esquina democrática, no Centro. São cerca de 100 pessoas, segundo a Brigada Militar.

• PELOTAS

Contra Bolsonaro: Um ato contra o presidenciável ocorre perto do Mercado Público de Pelotas, desde as 16h. Não há estimativa de participantes.

• SANTA MARIA

Contra Bolsonaro: A manifestação ocorreu na Praça Saldanha Marinho por volta das 14h. Não há estimativa de participantes.

• URUGUAIANA

Contra Bolsonaro: Os manifestantes saíram da Avenida Presidente Vargas, que é a principal da cidade e caminharam até o centro da cidade, na Praça do Barão. O protesto começou às 16h e terminou às 18h. Não há uma estimativa do número de participantes.

RIO DE JANEIRO

O • CABO FRIO

Contra Bolsonaro: O ato começou às 15h na Praça Porto Rocha. Na cidade, a manifestação recebeu o nome de "Ato Regional Contra o Fascismo". Segundo a organização, são cerca de 150 manifestantes.

• CAMPOS DE GOYTACAZES

A favor de Bolsonaro: Os manifestantes se concentraram durante a tarde na Praça da Igreja do Saco, na esquina da BR-101 com Alberto Torres. Segundo a organização do evento, cerca de 200 pessoas estão no local. Contra Bolsonaro: O ato contra o candidato a presidente levou as pessoas para a Praça São Salvador, no Centro da cidade. São cerca de 400 pessoas, segundo organizadores.

• MACAÉ

Contra Bolsonaro: A manifestação começou às 13h, com aproximadamente 60 pessoas, na Praça Veríssimo de Melo, no Centro.

• NOVA FRIBURGO

Contra Bolsonaro: Manifestantes participaram do protesto "Mulheres contra o fascismo", que começou por volta das 15h. Os manifestantes se concentraram na Praça Dermeval Barbosa Moreira, no Centro da cidade. Depois, seguiram caminhando até a prefeitura. O trânsito na Avenida Alberto Braune, a principal do centro, ficou em meia pista. Não há uma estimativa do número de participantes.

• PETRÓPOLIS:

Contra Bolsonaro: A manifestação "Mulheres contra Bolsonaro" começou às 17h na Praça Dom Pedro, no Centro da cidade. Os manifestantes, maioria mulheres, usaram faixas e cartazes. Também havia um carro de som. Ainda não há estimativa de público.

• RIO DAS OSTRAS

A favor de Bolsonaro: A carreata começou às 14h em frente ao Centro de Cidadania do Bairro Âncora. Aproximadamente 300 veículos participaram da carreata. Contra Bolsonaro: O ato começou às 11h na Praça José Pereira Câmara. Aproximadamente 50 pessoas participaram do protesto.

RONDÔNIA

• PORTO VELHO

Contra Bolsonaro: O movimento #EleNão começou por volta das 15h e está previsto para encerrar às 18h. Os manifestantes estão concentrados no Espaço Alternativo, local desintado a atividades físicas. Segundo a Polícia Militar, há 500 pessoas no local.

RORAIMA

• BOA VISTA

Contra Bolsonaro: O ato do movimento #EleNão teve concentração às 16h com apresentações culturais e elaboração de cartazes. A previsão é que o protesto termine às 20h. Segundo a organização, 500 pessoas não participaram do ato.

SANTA CATARINA

• BLUMENAU

A favor de Bolsonaro: Os apoiadores de Bolsonaro fizeram uma carreata, que começou no município vizinho de Gaspar e chegou a Blumenau. A Polícia Militar estima que 460 carros e mil pessoas tenham participado do ato. Contra Bolsonaro: Os manifestantes começaram a caminhada na Praça Dr. Blumenau e seguiram na rua XV de Novembro. A Polícia Militar informa que 150 pessoas participaram do ato.

• CHAPECÓ

Contra Bolsonaro: o protesto foi na região central, na Avenida Getúlio Vargas, das 15h às 17h30. A Polícia Militar não divulgou o número de manifestantes, mas a organização estima em 2 mil pessoas.

• FLORIANÓPOLIS

Contra Bolsonaro: Na capital, a concentração dos manifestantes contrários a Bolsonaro foi no Largo da Catedral. Depois eles seguiram em passeata pela Avenida Beira-mar Norte. Segundo a organização, 30 mil pessoas participaram do ato. Para a PM, eram 10 mil.

• JOINVILLE

A favor de Bolsonaro: Os apoiadores de Bolsonaro se reuniram na região central da cidade. Quando o grupo se encontrou com os manifestantes contrários a Bolsonaro, houve provocações e um princípio de briga. A Polícia Militar chegou a intervir e não divulgou estimativa de participantes. A organização estima que 3 mil pessoas estiveram no ato. A manifestação foi das 14h às 17h. Contra Bolsonaro: Os manifestantes saíram da região central da cidade. Segundo a organização, foram 2,5 mil pessoas. Quando o grupo se encontrou com os manifestantes contrários a Bolsonaro, houve provocações e um princípio de briga. A Polícia Militar chegou a intervir e não divulgou estimativa de participantes. O ato foi das 15h às 18h30.

• TUBARÃO

Contra Bolsonaro: O ato reuniu manifestantes na Praça Willy Zumblick, no Centro da cidade, das 15h às 17h. A Polícia Militar estima que 100 pessoas participaram do protesto. Já os organizadores dizem que foram 600 manifestantes.

SERGIPE

• ARACAJU

Contra Bolsonaro: A concentração do ato começou às 15h na Avenida Adélia Franco, no bairro Jardins. Segundo a organização, 5 mil pessoas participam da manifestação. A Polícia Militar não divulgou estimativa.

SÃO PAULO

• ARARAQUARA

Contra Bolsonaro: Os manifestantes percorreram as ruas São Bento, Portugal e Nove de Julho e terminaram o ato na Praça Santa Cruz. Segundo a organização, a manifestação reuniu 1,5 mil pessoas. A Polícia Militar informa que foram mil participantes.

• BAURU

Contra Bolsonaro: A manifestação teve concentração por volta das 14h na Praça Rui Barbosa. Em seguida, os manifestantes saíram em marcha até a Estação Ferroviária pelo Calçadão da Batista de Carvalho e depois voltaram para a Praça Rui Barbosa. O ato terminou por volta das 17h30. Não há uma estimativa do número de participantes.

• IBITINGA

Contra Bolsonaro: A concentração do protesto começou por volta das 15h na Praça João Abraão, onde manifestantes ficaram até as 17h. Segundo a organização, 150 pessoas participaram do ato. A Polícia Militar informa que foram 50 manifestantes.

• MOGI DAS CRUZES

Contra Bolsonaro: O ato começou às 15h30 no Largo do Rosário, no centro da cidade, e terminou às 17h45 no Largo do Bom Jesus. A organização estima que 1,8 mil pessoas tenham ido ao ato. A Polícia Militar informa que foram 200 participantes.

• JAÚ

A favor de Bolsonaro: A carreata começou por volta das 15h na Avenida Egisto Franceschi, no bairro Alto da Colina. As pessoas seguiram durante o ato por outras ruas do bairro. A Polícia Militar diz que 25 caminhões, 300 carros e 100 motos participam da carreata.

• JAGUARIÚNA

A favor de Bolsonaro: Uma carreata começou por volta das 12h30 na Rua Amazonas. O ato teve adesão de pelo menos mil motoristas, informou a organização.

• JUNDIAÍ

Contra Bolsonaro: Manifestantes protestam contra o presidenciável na Ponte Torta, no Centro da cidade. O ato teve início às 16h. Segundo os organizadores, cerca de 200 pessoas participam da manifestação.

• LENÇÓIS PAULISTA

Contra Bolsonaro: A passeata começou às 14h na Praça da Matriz. Os manifestantes percorreram a Rua XV de Novembro e a Avenida 25 de Janeiro. Depois, retornaram para a praça por volta das 17h, quando terminou o ato.

• OURINHOS

Contra Bolsonaro: O ato começou por volta das 16h na Praça dos Skatistas. Depois, as pessoas saíram em passeata pela Avenida Saldanha Rodrigues. O ato terminou às 17h30. Segundo a organização, 500 pessoas participaram do ato. A Polícia Militar não informa o número de manifestantes.

• RIBEIRÃO PRETO

Contra Bolsonaro: O protesto contra Bolsonaro começou por volta das 11h30. O ato terminou por volta das 16h, na Esplanada do Theatro Pedro II, no centro da cidade. A organização estima que 2,2 mil pessoas estejam participando da manifestação.

• RIO CLARO

A favor de Bolsonaro: A carreata de carros e motos teve concentração na Avenida Presidente Kennedy. Ela seguiu por ruas e avenidas até a Praça Dalva de Oliveira. A organização diz que 2 mil veículos estiveram na carreata. A Polícia Militar não divulgou uma estimativa.

• SANTOS

Contra Bolsonaro: O ato reuniu manifestantes na Praça Independência, em Santos. A organização estima que 3 mil pessoas estejam na manifestação. A Polícia Militar informa que são mil participantes.

• SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

Contra Bolsonaro: O ato ocorre em frente à Prefeitura de São José do Rio Preto, na Avenida Alberto Andaló, desde as 16h. O grupo ainda vai caminhar passar pelo Mercadão Municipal na Rua 15 de Novembro e ir até o Anfiteatro Nelson Castro, na Avenida Duque de Caxias, onde será realizado um abraço coletivo e simbólico.

• SOROCABA

Contra Bolsonaro: A concentração começou às 15h, na Praça Coronel Fernando Prestes, no Centro da cidade. Em seguida, o grupo deu uma volta no quarteirão (ruas da Penha, Monsenhor João Soares e Braguinha) aos gritos de "ele não". Não há estimativa de participantes.

• SUZANO

A favor de Bolsonaro: A concentração do ato começou às 14h na Praça Cidade das Flores, na região central. A organização estima que mil pessoas tenham participado do ato. A Polícia Militar divulgou que o protesto teve 500 participantes.

• TATUÍ

Contra Bolsonaro: Uma manifestação contra o presidenciável está ocorrendo na Praça da Matriz. Segundo a Guarda Civil Municipal (GCM), cerca de 200 pessoas participam do ato pacífico. Os organizadores ainda não divulgaram a estimativa de público. As pessoas começaram a chegar ao local por volta das 15h e saíram em uma passeata pelas ruas da cidade acompanhadas de um trio elétrico.

• TAUBATÉ

Contra Bolsonaro: As pessoas se reuniram na Praça Santa Terezinha por volta de 15h. Houve também uma passeata nas ruas próximas à praça. Não há estimativa de participantes.

• TUPÃ

A favor de Bolsonaro: A carreata começou a partir das 10h30 na Rua Estados Unidos. O encerrando próximo ao Parque do Atleta, por volta das 13h. Segundo organizadores, o manifesto reuniu aproximadamente 2 mil carros

TOCANTINS

• PALMAS

A favor de Bolsonaro: As pessoas se reuniram na Praça dos Girassóis, na região central, a partir das 15h. A previsão é que a carreata siga pela Avenida Teotônio Segurado, que corta a cidade de norte a sul, e vai em direção ao Ginásio Ayrton Senna, na região sul de Palmas. Contra Bolsonaro: O ato começou por volta das 16h na Praça dos Povos Indígenas, de onde os manifestantes saíram em direção à Assembleia Legislativa, na Praça dos Girassóis. Não há estimativa de participantes. FONTES: agencias France Press e G1.com tradução: leoncorrea@gmail.com

domingo, 8 de julho de 2018

Quirinopolina Manuella Eduarda, de 4 aninhos, representará Uberlândia em Concurso Nacional de Talentos


Manuella Eduarda passa pela pela audição em Uberlândia em junho de 2018
A pequena Manuella Eduarda de 4 anos é filha dos quirinopolinos, Ariane Corrêa e Marcelo Lima. Com bastante desenvoltura e segura, Manuela conseguiu excelente desempenho na Etapa de Uberlândia do Concurso Nacional de Talentos da empresa MGT Empreendimentos, realizada no Center Shopping na última semana de Junho de 2018. Obtendo excelentes notas, Manuela teve ótimo desempenho tanto na passarela bem como nas seções de audições individuais. Na passarela (foto acima) esbanjou simpatia e segurança. Com pouco tempo de ensaios, Manuela demonstrou grande capacidade memorização nos textos apresentados.
Concorrendo com quase 200 crianças de Uberlândia e cidades vizinhas Manuela foi classificada para participar do Encontro Nacional da MGT que acontecerá em Brasilia em Julho de 2019.
O Evento Nacional acontecerá no Centro de Convenções CICB na Capital Federal.

A Empresa: audições e mostra de talentos

A equipe do Grupo MGT percorre todo o território nacional realizando audições para maiores de 16 anos e mostra de talentos de 04 a 15 anos para identificar novos talentos que tenham interesse em ingressar na carreira artística, seja como modelo, ator, musical ou outras áreas que englobam o mundo artístico. São realizadas em média 6 audições mensais que são divididas em duas etapas: Apresentação da empresa e entrevista dos participantes e oficinas educativas sobre meio artístico. MGT - O Encontro Após um ano de audições e mostra de talentos, o Grupo realiza do MGT- O Encontro, que é um evento onde os participantes tem um ENCONTRO com um universo de experiências, autoconhecimento e empreendedorismo.

terça-feira, 26 de junho de 2018

Suprema Corte mantém proibição de viagem oriundas de países muçulmanos para os Estados Unidos - Traduzido por Leon Alves Correa


A Suprema Corte confirmou nesta terça-feira a proibição decretada pelo presidente Trump de pessoas viajarem de países majoritariamente muçulmanos para o solo dos Estados Unidos da América, dando um robusto endosso ao poder de Trump de controlar o fluxo de imigração para os Estados Unidos em um momento de agitação política sobre o tratamento dos imigrantes no México. fronteira. Em uma votação de 5 a 4, os conservadores do tribunal disseram que o poder estatutário do presidente sobre a imigração não foi prejudicado por sua história de declarações incendiárias sobre os perigos que ele disse que os muçulmanos representam para os americanos.

Suprema Corte dos Estados Unidos da América

Trump, que enfrenta os desafios da corte desde os primeiros dias de sua administração, elogiou a decisão de manter sua terceira versão de uma ordem executiva como uma "tremenda vitória" e prometeu continuar usando seu escritório para defender o país. contra o terrorismo e o extremismo. "Essa decisão é também um ato de profunda defesa depois de meses de comentários histéricos da mídia e dos políticos democratas que se recusam a fazer o que é preciso para proteger nossas fronteiras e nosso país", disse o presidente em um comunicado divulgado pela Casa Branca logo depois. a decisão. A reivindicação veio mesmo quando Trump está se recuperando de semanas de controvérsia sobre sua decisão de impor tolerância zero na fronteira sul dos Estados Unidos, levando a imagens politicamente ameaçadoras de crianças sendo separadas de seus pais quando as famílias cruzam os Estados Unidos sem a devida documentação. . Trump e seus conselheiros, em muito argumentam que os presidentes recebem ampla autoridade para reformular a forma como os EUA controlam suas fronteiras. As tentativas do presidente para fazer isso começaram com a proibição de viajar e continua hoje com sua demanda pelo fim da “captura e liberação” de imigrantes ilegais. Em comentários durante uma reunião com legisladores na terça-feira, Trump saudou a decisão do tribunal e prometeu continuar lutando pela construção do Muro na fronteira mexicana. “Temos que ser duros e temos que estar seguros e temos que estar seguros”, disse ele, acrescentando que a construção do Muro na fronteira “interrompe as drogas. Isso impede a entrada das pessoas que não queremos ter em nosso País. ” Escrevendo para a maioria, o juiz John G. Roberts Jr. disse que Trump tinha ampla autoridade estatutária para fazer julgamentos de segurança nacional no campo da imigração. E ele rejeitou um desafio constitucional à mais recente ordem executiva de Trump sobre o assunto, sua terceira, esta emitida como uma proclamação em setembro. fonte: © 2018 www.nytimes.com: The New York Times, 26 de junho de 2018

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Autorizada a venda de Etanol pela Usinas Sucroalcooleiras - aumento da Concorrência deve baixar preço do Etanol.


Na terça-feira (19), os Senadores aprovaram em Plenário, a proposta que autoriza a venda de etanol diretamente do produtor aos postos de combustíveis. Por incrível que pareça, foram 47 votos a favor e apenas dois contra. De autoria do senador Otto Alencar (PSD-BA), o PDS 61/2018 pretende aumentar a concorrência no mercado de combustíveis e, consequentemente, diminuir o preço final para o consumidor. O projeto de resolução segue agora para votação na Câmara dos Deputados, que ainda depende de aprovação para homologação final pelo Presidente Temer. O projeto susta o artigo 6º da Resolução 43/2009, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Esse artigo determina que um produtor de etanol (fornecedor) só pode comercializar o produto com outro fornecedor cadastrado na ANP, com um distribuidor autorizado pela agência ou com o mercado externo. Entretanto, conforme explicou a líder do MDB no Senado, senadora Simone Tebet (MDB-MS), a resolução está de acordo com a legislação vigente e, assim, a melhor saída seria o Congresso alterar a legislação por meio de um projeto de lei e não apenas sustar o decreto. Mesmo assim, a senadora disse apoiar o objetivo principal da proposta e preferiu não direcionar o voto, liberando a bancada do PMDB. A questão dividiu os senadores: uns querendo a votação imediata do PDS e outros pedindo a ampliação do debate para que houvesse mais subsídios antes da votação da matéria. Otto Alencar disse que seu projeto trata do álcool hidratado, que é vendido nas bombas de combustível para automóveis, e não do álcool anidro, que é usado para ser misturado na gasolina. O senador afirmou que esse mercado está cartelizado e oligopolizado, o que acaba aumentando o preço final ao consumidor.
— Aqui está o problema do alto preço do combustível: o monopólio. É um cartel que domina completamente no Brasil, e esse cartel precisa ser quebrado. Não se pode deixar de haver concorrência, absolutamente. Esse projeto não vem aqui prejudicar os que já estão distribuindo, vem dar oportunidade a outras empresas, para que possam se organizar para também distribuir o etanol hidratado mais próximo dos postos — explicou. Ele acrescentou que os produtores não serão obrigados a vender o biocombustível diretamente, mas terão mais essa possibilidade. — O projeto não vai fazer com que nenhuma distribuidora credenciada pela Agência Nacional do Petróleo deixe de distribuir. Absolutamente! Elas vão continuar distribuindo. O que o projeto faz é dar oportunidade a que surjam outras distribuidoras, inclusive no Nordeste, para distribuir em igualdade de condição e, com isso, aumentar a competitividade e baixar o preço do álcool hidratado na bomba, que sai a R$1,57 da usina e é vendido a R$3,50 na bomba, porque há distribuidoras que são credenciadas pela ANP e, como tal, dominam num oligopólio que precisa ser quebrado no Brasil — afirmou.

Fortalecimento da defesa do Consumidor

O senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) apresentou parecer favorável ao PDS, argumentando que a resolução da ANP exorbitou os poderes da agência reguladora. Ele disse que o decreto legislativo vai retirar obstáculos para que as usinas sucroalcooleiras comercializem o álcool hidratado diretamente com os postos de combustível. Isso, pontuou Valadares, fortalece a defesa do consumidor. Para Humberto Costa (PT-PE), a autorização para a venda direta deveria ter sido feita há muito tempo pelo Congresso. Ele disse que a intermediação para distribuir o álcool é desnecessária em muitos casos e que o preço do combustível deve baixar nas bombas. E afirmou que não haverá perdas arrecadatórias para estados e municípios e que a ANP continuará fiscalizando a qualidade dos combustíveis em todo o país. A senadora Kátia Abreu (PDT-TO) também apoiou o projeto que, em sua opinião, vai democratizar a comercialização de etanol. Ela disse que a atual proibição é uma “excrescência protecionista e corporativista”. Renan Calheiros (MDB-AL), por sua vez, comentou que a proibição de comercialização direta é uma reserva de mercado que estimula o oligopólio. — As distribuidoras hoje são apenas atravessadores. É um privilégio absurdo — disse. Jorge Viana (PT-AC) afirmou que a aprovação vai beneficiar principalmente estados do Norte e Nordeste, onde a logística de transportes é mais complexa. Para Reguffe (sem partido-DF), a aprovação foi “uma vitória dos consumidores brasileiros”. Também apoiaram o PDS os senadores Ricardo Ferraço (PSDB-ES), Benedito de Lira (PP-AL), Cristovam Buarque (PPS-DF), Raimundo Lira (PSD-PB), Fátima Bezerra (PT-RN), José Agripino (DEM-RN), Omar Aziz (PSD-AM) e Flexa Ribeiro (PSDB-PA). Fonte: Agência Senado BR (junho de 2018)

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Frente fria poderosa avança sobre Quirinópolis e todo Centro Oeste


Frente fria poderosa avança sobre Quirinópolis, Jatai, Rio Verde e todo Centro Oeste
Em março, eram muitos os alertas que 2018 poderia ter um dos invernos mais rigorosos dos últimos 100 anos no Brasil, houve quem duvidasse, outros até alardearam que as notícias sobre esse inverno rigoroso se tratava de "fake new", mas parece que não. O certo é que o temido frio, chega já nesse final de semana (19/05/2018). O Poder dessa frente fria rompeu o ar quente e seco estacionado sobre as regiões norte e centro-oeste do Brasil. Preparem-se!!
De acordo com o CPTEC/INMET as temperatura pode despencar abaixo de 10 graus a partir de sábado 19/5

domingo, 1 de abril de 2018

Entendendo o fenômeno das "Fake News"


Porque as 'fake news' podem decidir as eleições de 2018?
Enxurrada de notícias falsas nas redes levam autoridades brasileiras a discutir leis para combater o problema. Especialistas, no entanto, alertam para riscos à liberdade de expressão. O juiz Sérgio Moro é filiado ao PSDB. Os tucanos querem acabar com o Bolsa Família. O filho do ex-presidente Lula é o dono do frigorifico JBS. A ex-presidente Dilma Rousseff tentou o suicídio ao se ver encurralada pelo impeachment. O delator Alberto Yousseff foi encontrado morto na véspera das eleições de 2014. Essas são algumas notícias falsas, ou fake news, que poluíram as redes sociais e aplicativos de comunicação como o Whatsapp no Brasil nos últimos anos. Elas muitas vezes partem de sites ou perfis que imitam o estilo jornalístico de alguns veículos da imprensa e têm como alvo personagens reais. Seu objetivo é confundir o público ou aumentar a rejeição a uma ideia ou pessoa – ou, em alguns casos, aumentar a popularidade de alguém. Na era digital, com uso de robôs ou bots, a disseminação desses boatos ganhou ainda mais velocidade. Em alguns casos, os criadores parecem ter objetivos políticos, mas, em muitos outros, a motivação parece ser o lucro gerado pelo cliques que essas notícias sensacionalistas despertam entre os usuários. Agora, em um ano de eleições gerais, a influência desse tipo de mentira na internet tem provocado preocupação na Justiça Eleitoral e na Polícia Federal. Não restrito ao Brasil, o fenômeno da disseminação das fake news nas redes sociais ganhou relevância em pleitos nos EUA e em países da Europa nos últimos dois anos. De acordo com pesquisa da agência We Are Social, 87,7% dos brasileiros são usuários ativos de redes sociais no Brasil e podem ser expostos às notícias falsas. Os efeitos Já em abril de 2016, um levantamento feito pelo Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas de Acesso à Informação (Gpopai-USP) apontou a penetração desse tipo de conteúdo. Três das cinco notícias mais compartilhadas pelos brasileiros no Facebook durante a semana decisiva do impeachment eram claramente falsas. Eram matérias com títulos como "Presidente do PDT ordena que militância pró-Dilma vá armada no domingo: 'Atirar para matar'" que foram originadas em sites com nomes como Diário do Brasil e Pensa Brasil. Em setembro de 2017, o Gpopai-USP apontou que 12 milhões de perfis online compartilham regularmente notícias falsas nas redes sociais no Brasil. Nem todos os perfis são de pessoas reais. Muitos são os chamados bots, mantidos por programas automáticos. Um estudo da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da FGV apontou que esses perfis pré-programados foram responsáveis por mais de 20% das interações no Twitter relacionadas à greve geral de abril de 2017.
O combate às notícias falsas na internet
O pesquisador Pablo Ortellado, coordenador do Gpopai-USP, aponta que ainda é difícil de mensurar o efeito que tais mentiras podem ter nas eleições deste ano, mas alguns levantamentos oferecem pistas. No protesto contra Dilma Rousseff de 12 de abril de 2016, que reuniu 100 mil pessoas na avenida Paulista, em São Paulo, 71% dos entrevistados pelo grupo apontaram crer que o filho de Lula era dono da Friboi e 53% disseram que a facção criminosa PCC era um braço armado do PT. Mas o fenômeno não é restrito ao universo antipetista. "O mesmo se repetiu em protestos contra a reforma da Previdência, onde um percentual elevado disse acreditar que o juiz Moro é filiado ao PSDB e que a CIA estava por trás dos protestos de 2013", disse Ortellado. O combate Em novembro, um relatório da Comissão Europeia apontou com preocupação que a maioria dos Estados-membros da União Europeia não possui legislação específica para combater as fake news. O membro mais avançado nesse sentido é a Alemanha, que no ano passado aprovou uma lei para combater o discurso de ódio na internet e fake news de conteúdo abertamente ofensivo e ilegal. A iniciativa foi apelidada de "Lei do Facebook". A França estuda fazer o mesmo. No Brasil, a Justiça Eleitoral e várias autoridades policiais também defendem a criação de legislação específica. O secretário-geral da Presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luciano Fuck também defendeu o mesmo. "É assunto novo em todas as principais democracias e estamos tentando nos antecipar." O TSE formou recentemente um conselho consultivo que inclui o governo e órgãos de inteligência para abordar o tema nas eleições. Um dos objetivos é elaborar a sugestão de uma lei sobre o assunto. Órgãos como a Abin e setores de inteligência do Exército devem tomar parte na iniciativa e ajudar a identificar fake news durante a campanha. Dados da polícia mostram que é de fato difícil chegar aos autores de notícias falsas. Um dos primeiros inquéritos do país que envolveu fake news e eleições se arrastou por quase três anos. A investigação começou na campanha de 2014, após a disseminação de um boato de que a reeleição do governador do Espírito Santo, Paulo Hartung (MDB) estava ameaçada. Após dezenas de entrevistas e um vagaroso trabalho de rastreamento, o autor da mentira, um empresário, acabou sendo indiciado por dois crimes eleitorais. Assim como no Brasil, a Comissão Europeia montou um grupo de trabalho. Uma das tarefas iniciais será a de elaborar uma definição de fake news, uma expressão que pode ter diferentes significados dependendo do ator que a evoca. Ativistas de movimentos extremistas, por exemplo, usam rotineiramente o termo para desacreditar reportagens de veículos respeitados da imprensa.
Os problemas
Especialistas, no entanto, apontam que mais legislação não é a solução para o problema e que iniciativas do gênero podem flertar com o autoritarismo e acabar cerceando a liberdade de expressão. "É difícil até mesmo definir o que é fake news. A linha é muito tênue. Uma matéria que foi elaborada em boa fé, mas que contém distorções ou erros pode ser enquadrada? E se o problema é só com a forma, um título mais chamativo que contenha imprecisões?", questiona Ortellado. "Existem diversos graus que separam uma notícia exagerada de uma mentira deslavada. Ainda existe o problema do volume e como verificar tudo."
A luta contra o discurso de ódio na internet
Yasodara Córdova, pesquisadora da Digital Kennedy School, da Universidade Harvard, nos EUA, vê com desconfiança iniciativas estatais para conter as fake newsque passam pela retirada e censura de conteúdo nas redes sem qualquer discussão. "Existe um desejo de regular o discurso em redes sociais que não é antigo. Vários congressistas, associados às autoridades policiais e militares, buscam maneiras de rastrear e punir cidadãos que falem mal de políticos online. Mas com as fake news, até certos grupos mais progressistas caíram na tentação de colocar a culpa do discurso extremista em redes sociais dando a desculpa perfeita para que autoridades e políticos proponham a censura como solução para o problema dos boatos e mentiras", disse.
Tanto Ortellado quanto Córdova afirmam que é melhor nenhuma legislação extra do que iniciativas que podem corroer a liberdade de expressão, mesmo que isso signifique conviver por enquanto com algum grau de fake news. "A resolução do problema pode passar pela modernização do judiciário e diminuição na demora do julgamento de denúncias de descumprimento da lei eleitoral. Um reforço das penas para partidos e políticos que fizerem o uso de notícias falsas, ou roubo de identidade, ou até robôs ilegais, com consequências como perda do mandato, também podem servir como parte da solução", disse Córdova.
Ela também aponta que seria eficiente proibir a prática do zero rating – termo que define a prática de operadoras em disponibilizar acesso gratuito a determinadas redes sociais ou apps de mensagens. "Ela dá ao Facebook e ao Whatsapp a preferência desleal no uso da Internet. Como eles são de uso gratuito, sem consumo da banda contratada, o eleitor tende a ficar nessas redes e não consultar os sites de políticos para ver propostas, ou checar notícias, etc. Até mesmo uma consulta no Google pode ficar mais cara do que abrir um perfil no Facebook", afirmou Córdova. Córdova também criticou a solução alemã para o problema. "Na Alemanha o que aconteceu foi que a regulamentação colocou no colo das plataformas a responsabilidade por julgar se é uma notícia falsa ou não. Não podemos correr esse risco no Brasil. A responsabilidade sobre o conteúdo postado em plataformas não é do provedor de serviços, segundo o Marco Civil. Não acredito que o combate a rumores e boatos, bem como notícias falsas, passe pela censura imediata, sem o devido debate e julgamento próprio", disse. Já Ortellado aponta que as fake news são o sintoma de um problema mais amplo, e não o problema em si. "A polarização contribui para sua criação e disseminação", disse. "A gente precisa de mais transparência nas plataformas, mas também muita campanha de conscientização entre os usuários, de mais consciência crítica. A difusão dessas notícias depende de nós, que estamos muito polarizados e apaixonado por nossas posições. Nesse ponto, as fake news fazem parte da guerra política. A solução ampla é educar os usuários e a população. Temos um problema real, mas uma regulamentação estatal pode ter um efeito ruim sobre a liberdade de expressão", conclui Ortellado. Traduzido por Leon Alves Corrêa em 1/4/2018 fonte: http://www.dw.com/pt 2018 - The Deutsche Welle Brazil - Made for Minds
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