segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Qatar Airways inaugura voo comercial mais longo do mundo em termos de duração


A companhia aérea Qatar Airways lançou, neste domingo (5), o voo comercial mais longo do mundo em termos de duração, entre Doha (Qatar) e Auckland (Nova Zelândia), anunciou um porta-voz da empresa. O voo QR920 saiu da capital do Qatar às 05h02 locais (00h02 de Brasília), com previsão de aterrissar em Auckland às 07h30 locais (16h30 de Brasília). O Boeing 777 tem previsto cobrir a rota em 16 horas e 20 minutos, cruzar dez zonas horárias, sobrevoar cinco países e percorrer uma distância total de 14.535 km, até chegar à Nova Zelândia. No trajeto de volta, o voo terá duração de 17 horas e 30 minutos devido aos ventos contrários, indicou o site da companhia aérea.
Trata-se do voo aéreo mais longo em termos de duração, segundo os especialistas do sistema de rastreamento de voos Flightradar24. O número de passageiros não foi divulgado, mas quem quiser voltar para Doha terá que ter ainda mais paciência: devido a correntes de vento, o voo de retorno está previsto para durar 17 horas e 30 minutos. Antes, o voo comercial mais longo, operado desde março do ano passado, era o da Emirates Airlines entre Dubai e Auckland, compreendendo um trajeto de 14.200 quilômetros. Detalhes sobre a Aeronave
O Boeing 777 é uma aeronave widebody bimotor turbofan desenvolvida e fabricada pela Boeing. É a maior aeronave bimotora do mundo, com capacidade de 314 a 550 passageiros, divididos de 1 a 3 classes, com um alcance de 5 235 a 9 380 milhas náuticas (9 695 a 17 372 quilômetros). Comumente referido como o Triple Seven,[3][4] suas características incluem o maior motor turbofan do mundo, seis rodas em cada trem de pouso principal, seção transversal da fuselagem totalmente circular,[5] e um cone de cauda em formato de lâmina.[6] Desenvolvido em parceria com oito linhas aéreas, o 777 foi projetado para substituir os mais antigos aviões widebody. O 777 foi a primeira aeronave comercial produzida pela Boeing equipada com o sistema fly-by-wire, permitindo controles mediados por computador.
O 777 entrou em serviço com a United Airlines em 7 de junho de 1995. Até maio de 2015, 60 companhias aéreas haviam encomendado 1 852 aeronaves, com 1 304 entregas.[1] A variante mais comum e bem sucedida é o 777-300ER com 786 encomendas.[1] A Emirates opera a maior frota de 777, com 138 aeronaves.[7] O 777 foi envolvido em cinco acidentes com perda total, sendo o voo Asiana Airlines 214, em julho de 2013, o primeiro acidente fatal da aeronave.
Atualmente, o 777 é um dos modelos mais vendidos da Boeing. As companhias aéreas adquiriram a aeronave como uma alternativa eficiente em termos de combustível a outros jatos widebody e tem sido cada vez mais implantado em rotas de longo curso, principalmente as transoceânicas. As aeronaves concorrentes são o Airbus A330, o Airbus A350 XWB, o Airbus A340 e o McDonnell Douglas MD-11. O Boeing 787 Dreamliner, que entrou em serviço em 2011, apresenta um design semelhante ao do 777. Em novembro de 2013, a Boeing anunciou o desenvolvimento de novas variantes, o 777-8X e 777-9X, chamadas coletivamente de 777X, que apresentaram novidades como asas compostas, motores GE9X e outras tecnologias desenvolvidas também para o 787. A série 777X está prevista para entrar em serviço até 2020 Fonte: Associated Press AP © 2017

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