Elvira Rodrigues Costa Alves, Lucas Ribeiro Alves e Rúbia Rodrigues da Silva
O município de Palmelo, no Sul de Goiás, detém a maior proporção de espíritas do País. E reproduz, no dia-a-dia, porque 45.5% da sua população de 3.335 habitantes, de acordo com o Censo 2010 do IBGE, segue o espiritismo como religião. "A cidade nasceu (em 1929) e cresceu em torno do centro espírita", diz a professora Vânia Arantes, uma mineira de 62 anos, que vive há 42 anos em Palmelo, distante 125 quilômetros de Goiânia. Um das pessoas mais influentes, Arantes explica que ao contrário da maioria dos municípios, que surgiram a partir do sino e a Igreja Romana, em Palmelo, cujo símbolo é a pomba branca "primeiro nasceu o Centro Espírita Luz da Verdade, depois a cidade". E os pioneiros "converteram" quem chegavam, por meio do evangelismo. "Nem todo mundo é espírita na cidade", diz o pastor pentecostal Jovino Pereira. Ele diz que os segmentos evangélicos têm crescido na cidade, e atraído seguidores tanto do catolicismo quanto do espiritismo. E as mudanças devem ao direito a liberdade de culto, da Constituição de 1891.
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