domingo, 7 de abril de 2013


BANDA LONGITUDE - UM RESGATE AO ROCK NACIONAL


Para boa parte da crítica especializada, a música brasileira passa por uma crise de identidade, seja pela massificação ou vulgarização de valores e baixaria escancarada (vide funk carioca), ou pela monossilabalização da musica sertaneja (tchu, tcha, pa, pu, ca, fa..., etc) o certo é que quem realmente conhece a trajetória de nossa música, o que se ouve hoje no topo das paradas é algo que beira ao ridículo. A música Brasileira, de raízes européias (como é o caso da influência italiana na música capipira), seja o samba e o pagode (de raízes africacas), sempre primou pela perfeita combinação/harmonia entre uma boa melodia e um arranjo consistente.


As décadas de 40/50 assistiu a emergente música brasileira se erguer como um estilo de repercussão internacional, principalmente divulgada pela superestrela hollywodiana Carmem Miranda.


Nos anos 60, Derivado do samba e com forte influência do jazz, a BOSSSA NOVA é um movimento da música popular brasileira do final dos ano 50 lançado por João Gilberto, Tom Jobim, Vinícius de Moraes e jovens cantores e/ou compositores de classe média da zona sul carioca. De início, o termo era apenas relativo a um novo modo de cantar e tocar samba naquela época, ou seja, a uma reformulação estética dentro do moderno samba carioca urbano. Com o passar dos anos, a Bossa Nova tornou-se um dos movimentos mais influentes da história da música popular brasileira, conhecido em todo o mundo, um grande exemplo disso é a música Garota de Ipanema composta em 1962 por Vinícius de Moraes e Antônio Carlos Jobim.


Ja nos anos 70, sob a influência das bandas juvenis "The Beatles" e "The Rolling Stones" a JOVEM GUARDA surge com uma força meteórica e modifica para sempre a visão sobre a música brasileira no contexto mundial, estrelas como Roberto Carlos, os Mutantes, Secos & Molhados, etc...


Nas décadas de 80 e 90 Atribui-se a esta década a popularização do rock brasileiro, movimento que surgiu para aproveitar a onda do estilo musical (rock) que já havia se consagrado mundialmente nos anos 70. Muitas bandas deste estilo, como os Titãs e Os Paralamas do Sucesso permanecem ativas até hoje, fazendo apresentações por todo o Brasil. Outras bandas e artistas da época, como Engenheiros do Hawaii, Legião Urbana e Renato Russo, foram imortalizados e tocam nas rádios até hoje, devido ao grande sucesso entre o público, principalmente adolescentes.


Nos anos 80, ocorreu a verdadeira "explosão" do rotulado "BRock". Isso se deve em parte à criação de casas de show, como Noites Cariocas e Circo Voador (Rio) e Aeroanta (São Paulo). As primeiras bandas a fazerem sucesso foram os irônicos Blitz ("Você não soube me amar") e Eduardo Dusek ("Rock da Cachorra", junto com João Penca e Seus Miquinhos Amestrados), no batizado "Verão do Rock", em 1982. As bandas mais cultuadas dos anos 80 formam um "quarteto sagrado"[carece de fontes]. São elas: Os Paralamas do Sucesso, originários e Brasília, uniram-se no Rio de Janeiro começaram a tocar na garagem de um dos integrantes; Titãs, paulistas (mais tarde "suavizados"). Inicialmente, juntavam as estéticas da new wave e do reggae com a da MPB, e, de 1982 à 1984, a banda era formada por nove integrantes - além dos músicos que continuam no grupo, fizeram parte do conjunto: Ciro Pessoa (vocais), Arnaldo Antunes (vocais), Marcelo Fromer (guitarra) e Nando Reis (baixo/vocais), logo se tornando um octeto, numa formação que duraria até 1992, com a saída de Arnaldo. O baterista do grupo Ira!, André Jung, tocou seu instrumento no primeiro trabalho titânico, depois cedendo seu posto a Charles Gavin; Os cariocas Barão Vermelho, surgidos em 82 e liderados por Cazuza. Com a saída dele (que teve carreira-solo bem sucedida), o guitarrista Frejat assumiu os vocais; e a mais influente Legião Urbana, liderada por Renato Russo, surgida em 82, emplacando alguns sucessos como "Faroeste Caboclo", "Será" e "Eduardo e Monica" que chegaram ao topo das rádios. A banda acabou com a morte de Renato Russo, em 1996. Os outros legionários que compunham a banda eram: Marcelo Bonfá (bateria) e Dado Villa-Lobos (Guitarra). Renato Rocha foi baixista da banda até 1988. E teve outras também de grandes sucessos na época, como as bandas Sempre Livre, Gang 90 e as Absurdettes, Biquini Cavadão, Hanói Hanói, Hojerizah, Harmony Cats, Lobão e os Ronaldos, Metrô, Magazine, Grafitti,Ed Motta & Conexção Japeri, além de cantores(as) como Marina Lima, Léo Jaime, Ritchie, Kid Vinil, Fausto Fawcett, entre outros. Vários locais do Brasil tinham suas bandas surgindo no Rio de Janeiro, surgiram os alegres Kid Abelha e Léo Jaime; Uns e Outros e o fim da banda Vímana revelou Lulu Santos, Lobão (também ex-Blitz) e Ritchie; em São Paulo, o Festival Punk de 81 revelou Inocentes, Cólera e Ratos de Porão. Além dessa cena, surgiram as principais bandas paulistas, como Ultraje a Rigor (no qual Edgard Scandurra tocou antes do Ira!), Ira!, Titãs, RPM, Zero, Metrô (banda),e Kid Vinil (então vocalista da banda Magazine). Sem se esquecer da cena independente muito bem representados pelo Fellini, Smack, Voluntários da Pátria, Akira S E Garotas Que Erram, e Mercenárias; em Brasília, o Aborto Elétrico (em que Renato Russo tocara) virou o Capital Inicial (que acabou se fixando em São Paulo), e a Plebe Rude teve o sucesso "Até Quando Esperar" e "Proteção"; e no Rio Grande do Sul, os "cabeças" Engenheiros do Hawaii e Nenhum de Nós chegaram ao sucesso nacional. Também estouraram bandas gauchas de rock como TNT, Taranatiriça, Cascavelletes, Os Replicantes, Os Eles, Bandaliera,Garotos da Rua, DeFalla. Na Bahia, chegou ao sucesso o Camisa de Vênus. A partir de então não se deflagra nenhum novo movimento musical genuinamente brasileiro que possa ter uma consistência de idntidade. O que se assiste é uma tentativa de retorno ao passado (estilo RETRÔ) e ou deturpações e fusão de estilos como é o caso do Chamado Sertanejo Universitário (uma suposta fusão entre Sertanejo/MPB/Rock Nacional), figuram nesse estilo alguns nomes, duplas e bandas, bem como, Victor & Léo, Luan Santana, Jorge & Matheus e Paula Fernandes)


Neste contexto a Banda Longitude, de Quirinópolis (GO) surge como uma genuina representante do Rock Nacional, com grande influência da Banda "Legião Urbana" e algumas bandas Européias, como a Irlandesa - U2 e a Inglesa SNOW PATROL.

História da Banda - A banda surgiu em maio de 2006, após uma apresentação em um festival de talentos. As influências são as eternas bandas de rock nacional: Legião Urbana, Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho e Engenheiros do Havaí. Os rapazes já possui uma demo gravada com músicas próprias, que são elas: “Gabriela”, “Pra Qualquer Lugar”, “Oito de Fevereiro” e “Se eu não tenho você.” A canção “Gabriela”, tornou-se uma das mais executadas nas emissoras locais. Com a divulgação da demo, a banda foi ganhando espaço e fazendo as primeiras apresentações em shows e dando reportagens. Suas músicas são escutadas e cantadas por crianças, adolescentes, jovens, adultos, afim, agrada a todos os públicos. E com isso, abrangendo outros estados. Os trabalhos começaram a aparecer. A formação atual da banda conta com Leonardo no vocal, John Watson no contra baixo, Wellington na bateria, Marco Aurélio na guitarra e Renato no violão. Hoje, a Banda divulga o seu primeiro CD “Longitude”, produzido por Leandro Carvalho, ao som de pop-rock, com dez canções que falam diretamente ao coração. A música de trabalho, “Rosas” gravada com a participação de Anderson Richards, do Mr. Gyn, fala da junção de ofertar a um alguém, rosas e canção, ambas traduzem poesia e toca o coração e a alma. Nestes anos de caminhada, já obtiveram grandes experiência no mundo musical, adquirida em apresentações de shows, emissoras de TV e Rádios, deixando sempre por onde passa a marca da garra e da humildade do grupo. Uma banda que não se enquadra em definições, movida pelo coração, que utiliza da música para traduzir a alma em canções. Eis a LONGITUDE.


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