sábado, 23 de março de 2013


Museu Nacional da UFRJ anuncia descoberta de fóssil de pterossauro O dinossauro tem 8,5m de envergadura e 70kg. O animal habitou a atual Chapada do Araripe, no Nordeste


O maior fóssil de pterossauro já registrado até hoje no Hemisfério Sul foi encontrado na região que hoje abriga o Nordeste do Brasil, na Chapada do Araripe. O exemplar é o terceiro maior do mundo e, por enquanto, o mais completo: o crânio e quase todo o esqueleto estão preservados. A descoberta do fóssil do animal, que media 8,5m de envergadura e pesava 70kg, foi anunciada ontem pelo Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O modelo reconstruído em tamanho natural estará disponível para visitação pública a partir de 22 de março.

O pterossauro dominou os céus entre 220 milhões e 65 milhões de anos atrás, na Era Mesozoica. Apesar de conhecido e estudado há mais de 200 anos, sua história ainda é repleta de espaços vazios a serem preenchidos. Totalmente extinto, ele não deixou descendentes. Surgiu e desapareceu da Terra no mesmo intervalo de tempo dos dinossauros, mas, apesar da proximidade, o pterossauro não é considerado um "dinossauro de asas". Apesar de voarem, também não mantinham relação com as aves. "Os pterossauros são totalmente diferentes de absolutamente tudo que conhecemos hoje em dia", revela Alexander Kelnner, paleontólogo da UFRJ e coordenador do projeto de pesquisa.

Os equipamentos eletronicos de comunicação de última geração podem ser aliados da boa educação? (Traduzido do The New York Times por Leon Alves Corrêa) Crianças usando equipamentos de ultima tecnologia em sala de aula

Educadores e políticos continuam a debater se os computadores podem ser mesmo consideraros uma ferramenta de um ensino de qualidade. Mas um número crescente de escolas estão adotando uma abordagem nova, ainda mais controversa: pedir aos alunos para trazer seus próprios smartphones, tablets, laptops e até mesmo os seus controles de videogame para a aula. Funcionários das escolas dizem que os dispositivos dos próprios alunos são a maneira mais simples de usar uma nova geração de aplicativos que podem aprender, por exemplo, ensinar-lhes matemática, testá-los com quizzes e capacitá-los para compartilhar e comentar sobre cada um dos outros ensaios. Os defensores desta nova tendência, chamada B.Y.O.T. para trazer a sua própria tecnologia, dizem que há outra vantagem: ele economiza dinheiro para as escolas curtos de dinheiro. Mas B.Y.O.T. tem muitos céticos, mesmo entre pessoas que de outra forma ver benefícios do uso de mais tecnologia nas salas de aula. "As escolas estão esperando, esperando que não vai ser uma solução para livre porque não tenho dinheiro", disse Elliot Soloway, um professor de ciência da computação da Universidade de Michigan, que presta consultoria a muitos distritos escolares sobre o uso de computadores para promover a aprendizagem.

segunda-feira, 18 de março de 2013

ESTADOS UNIDOS NEGAM COMPLÔ CONTRA A VENEZUELA (traduzido do jornal "Le Monde" por Leon Alves Corrêa) Os Estados Unidos negou nesta segunda-feira, 18 março, estar envolvido em uma tentativa de assassinato do líder venezuelano de oposição Henrique Capriles, com intenção de criar um "caos" antes da eleição de 14 de abril, como indicado pelo Presidente domingo atuando Nicolas Maduro. "Deixe-me ser muito claro sobre este ponto: os Estados Unidos rejeita categoricamente as alegações de envolvimento do governo, qualquer tipo de ação para desestabilizar o governo venezuelano ou ferir ninguém", insistiu o porta-voz Departamento de Estado Victoria Nuland. Candidato pela segunda vez como presidente, o líder da direita, Henrique Capriles, 40, havia perdido nas eleições de outubro contra Hugo Chávez, que morreu 05 de março, vítima de um câncer rqaro. O "Comandante", nome carinhoso que Chaves gostava de ser tratado, indicou Nicolas Maduro, 50, como seu sucessor, muito embora as leis atuais da constituição venezuelana o impedem de governar, sendo dessa forma "apenas" um presidente interino. Dessa forma, Maduro afirmou no domingo que dois funcionários norte-americanos Roger Noriega e Otto Reich, planejaram assassinar o líder da oposição "de culpar o governo" e "criar o caos na Venezuela". Henrique Capriles, disse por sua parte adiantado em sua conta no Twitter que Nicolas Maduro seria "responsável" por qualquer ação contra ele. Os Estados Unidos e a Venezuela têm tensas relações diplomáticas desde que Chávez assumiu o poder, em 1999, e já não têm os seus respectivos embaixadores em capitais desde 2010.

segunda-feira, 11 de março de 2013

O QUE QUIRINOPOLIS GANHA COM O VETO À LEI DOS ROYALTIES Na Câmara, com o quórum de 405 deputados, os itens derrubados com menos votos receberam 349 manifestações pela rejeição. Já o dispositivo que recebeu mais votos pela derrubada teve 354 manifestações contrárias. Foram quase cinco horas de debates e discussões acaloradas no plenário. Embora reconhecessem que não tinham votos suficientes para manter os vetos, deputados e senadores do Rio de Janeiro e do Espírito Santo protestaram durante toda a sessão. Eles obstruíram os trabalhos com a apresentação de requerimentos e questões de ordem para retardar a votação. Em novembro do ano passado, a presidenta Dilma Rousseff vetou itens do projeto de lei que mudou a distribuição dos royalties da exploração de petróleo. A proposta aprovada pelo Congresso reduziu de 26,25% para 20% a arrecadação dos estados produtores e garantiu aos estados e municípios não produtores – que recebiam apenas 1,76% dos royalties do petróleo – uma fatia maior dos recursos. Com a nova regra, os produtores calculam perdas que variam entre R$ 3 milhões e R$ 5 milhões já este ano. Os royalties são um percentual do lucro obtido pelas empresas e pagos ao estado como forma de compensação pelo uso de recurso natural. O que Quirinópolis Ganha O prefeito Odair Resende, recém eleito para o terceiro mandato à frente da Prefeitura de Quirinópolis com certeza já tem motivos para comemorar, pois com o veto Quirinópolis ganhará muito, pois até 2011 o valor de repasse oriundo dos royalties do petróleo para o município era da ordem de R$ 211.428,00 (dados do CMN/BACEN), e agora Quirinópolis passará a receber R$ 1.302.148,00. O que com certeza permitirá ao município uma boa alavancagem de projetos que proporcionem benfeitorias e melhorias para toda a população. Portanto fiquem de olho e cobre dos seus vereadores boas idéias para uma melhor adequação desse repasse. (da Agência Brasil)

sexta-feira, 8 de março de 2013

A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER EM QUIRINÓPOLIS Por Angela Acosta Giovanini de Moura (Professora na Faculdade de Quirinópolis, mestra em Direito, relações internacionais e desenvolvimento pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás, promotora de justiça na cidade de Quirinópolis.Email: angelagiovanini@yahoo.com.br) e Paula Silva de Carvalho (Graduanda do curso de Direito pela Faculdade de Quirinópolis. Email: paulacarvalhoreis@hotmail.com) A idéia de publicar este trabalho vincula-se a vontade de homenagear todas as mulheres pelo DIA INTERNACIONAL DA MULHER que se comemora em quase todo o mundo no dia de hoje (08/03/2013). E para isso tomei a liberdade de valer-me de um brilhante trabalho desenvolvido por minha colega de trabalho, a profa mestra em Direito "ângela Acosta Giovanini Moura", como foco na violência praticada contra a mulher justamente em minha cidade de nascimento e residencia - Quirinópolis (GO). Embora o trabalho nao está sob a forma de publicação completa, as partes publicadas nesse blog, condensa um pouco do que a professora pesquisou. De acordo com Giovanini Moura (2012), este trabalho descreve o perfil da violência de gênero perpetrada contra a mulher na cidade de Quirinópolis (GO), buscando identificar possíveis variáveis associadas ao fenômeno. Em relação ao método adotado, a pesquisa é caracterizada como de natureza descritiva e experimental, com dados coletados em fonte bibliográfica e em campo. RESULTADOS Das 45 mulheres que compuseram a amostra, 90% das entrevistadas sofreram algum tipo de violência, em âmbito familiar, com predominância da violência física (60%), seguida da violência moral (20%), psicológica (10%) e sexual (10%), conforme Gráfico 2. Por outro lado, a pesquisa não constatou a ocorrência de violência patrimonial. Em relação ao autor da violência o Gráfico 3 evidencia que em 50% dos casos o perpetrador foi o marido ou companheiro, e, 35%, o namorado. Alguém estranho foi apontado como o perpetrador de violência em 9% dos casos, e, o pai, em 7%. Segundo a Organização Mundial da Saúde, uma em cada seis mulheres no mundo sofre violência doméstica, sendo que em 60% dos casos, a violência foi perpetrada por marido ou companheiro (OMS, 2002). A pesquisa revelou também, no Gráfico 1, que as mulheres com renda familiar mais elevada (Categoria 1) nunca denunciaram o agressor; enquanto que as vítimas da classe social menos favorecida (Categoria 2 e 3), o fizeram com maior frequência. O estudo apontou que as vítimas com renda familiar de até dois salários mínimos (Categoria 3) são as que mais resistem em abandonar o agressor, após a violência. Verificou-se, ainda, que a inércia da vítima em denunciar o agressor está associada a sentimentos de medo (30%), vergonha (25%), esperança na relação (15%), amor ao agressor (10%); algumas entrevistadas não quiseram responder a este quesito (20%), conforme denota o Gráfico 4. Ademais, os dados coletados em campo evidenciaram que em 80% dos casos as agressões ocorreram mais de uma vez, se repetindo várias vezes em 50% dos casos, ou, de duas a três vezes em 30%. Segundo relatório divulgado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (CHIZZOTI, 2011, p. 16) em quase todos os casos em que a mulher consegue denunciar seu agressor, a atuação da polícia, da Justiça e de outras instituições protetoras da mulher em situação de violência consegue impedir que a agressão avance ou continue ao longo do tempo. CONSIDERAÇÕES FINAIS Os principais resultados desse estudo apontam para o predomínio da violência física contra a mulher na cidade de Quirinópolis. Os fatores determinantes da violência contra a mulher, em âmbito familiar e afetivo, nos pontos pesquisados, são varáveis, ligando-se ao perfil social, econômico, cultural da mulher e personalidade do agressor. A baixa escolaridade da mulher e o uso de álcool e outras drogas pelos agressores foram associados à violência atual, podendo estes últimos ser considerados desencadeadores do fenômeno, permitindo dessa forma que se tenha uma compreensão mais ampla do problema, no contexto de realização deste estudo. A pesquisa ao revelar o baixo índice de mulheres que denunciam o agressor, demonstra a necessidade de serem pensadas políticas públicas de apoio e acolhimento a serem implementadas na cidade de Quirinópolis. A Lei Maria da Penha criou muitas medidas para proteger a mulher que sofre violência doméstica e familiar, mas é necessário que a vítima denuncie a agressão para que tais medidas surtam efeito. Destaca-se ainda que a Lei Maria da Penha protege, além da mulher vítima de violência, a família e a sociedade, uma vez que o sofrimento individual de mulheres ofendidas interfere no equilíbrio de toda a comunidade, bem como na estabilidade das relações familiares Referências CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1998. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAUDE (OMS). Relatório Mundial da Saúde. Saúde mental: nova concepção, nova esperança. 1.ª edição, Lisboa, Abril de 2002.

segunda-feira, 4 de março de 2013

COMUNICAÇÃO Uma ferramenta de múltiplas utilidades

Podemos definir comunicação como: toda e qualquer forma de transmissão de mensagens informações ou intruções. Existem vários e diferentes recursos, que podem ser utilizados como forma de COMUNICAÇÃO. Se tentarmos enumerar cada um deles, podemos correr o risco de deixar algum fora da nossa relação, o que não seria interessante, deixemos então que nossa criatividade se encarregue de relacioná-los. O importante é estarmos seguros de que a forma, ou o recurso que utilizaremos para a comunicação, seja o mais concreto e eficaz à nossa necessidade. Em estudos sobre comunicação, várias são os aspectos a serem abordados por exemplo: ao falarmos podemos criar 3 tipos de atitudes 1 - INDIFERENÇA 2 - Reação Negativa 3 - Reação Positiva (seguida de ação imediata) Há 2 motivos básicos para que isso aconteça: A - A comunicação em si B - A motivação. Vamos abordar a parte da COMUNICAÇÃO: O Que acontece quando alguém pensa em algo ? 1- A idéia tem um valor de 100% 2 - Ao transformarmos a idéia em palavras, em condições normais, perdemos em média 15 %. 3 - Ao transmitirmos nossa idéia, em condições normais, o receptor recebe 85 % 4 - O receptor ao analisar, condições normais, perde também 15 %. Portanto o receptor realizará apenas 70 % da idéia criada por outro. Isto em condições normais, sem considerar as BARREIRAS de COMUNICAÇÃO. Essas barreiras podem ser:  Psicológica  Fisiológicas  Sociais Nós possuimos três tipos de memória: . Memória Visual . Memória Auditiva . Memória Motora E justamente por causa das barreiras, chegamos a seguinte conclusão: . MEMORIZAMOS: . 20% do que ouvimos . 30% do que vemos . 50% do que ouvimos e vemos ao mesmo tempo . 80% do que ouvimos, vemos e fazemos . 100% do que criamos Barreiras e ruídos da comunicação . Diferença de nível (hierarquia) . O emissor e o receptor entendem de modo diferente . Barulhos e distrações . Palavras que tenham duplo significado . Ausêcia de Gestos . Falha da comunicação escrita . Estado emocional do emissor . Estado emocional do emissor SEGREDOS DE UMA BOA ORATÓRIA Harmonize o conteúdo e a forma da mensagem As pesquisas demonstram que nas comunicações há uma necessidade emergencial do equilíbrio entre aquilo que se diz e a maneira de dizer. Se houver incoerência entre palavras, voz e atitudes corporais, a platéia tende a confiar mais. . no corpo (expressões faciais, gestos, movimentos) — 55% . na voz (inflexões, tom, intensidade, ritmo, ênfase, volume) — 38% . nas palavras — 7% O que você pode fazer para melhorar a comunicação: . Fazer o receptor repetir . Fazer uso do feed-back (informações de volta) . Usar vários canais de comunicação . Ser sensível ao receptor . Escrever, reforçar palavras com ações . Usar linguagem simples . Ser objetivo . Comunicar-se cara a cara, olho no olho . Explicar mostrar --------------------------------------------------------------------- A maneira como veiculamos a mensagem à platéia é tão importante quanto o próprio conteúdo da mesma. Não basta preocupar-se só com as palavras. É preciso melhorar a forma (a linguagem corporal e vocal) de transmitir as idéias para uma comunicação equilibrada, fluente e segura. Seja simples e natural!!! Elaborado por leoncorrea@ueg.br em março de 2013
ORIGEM DO CONHECIMENTO VERSUS ORIGEM DA ESPÉCIE HUMANA Discutir a a origem do conhecimento é sobretudo entender minimamente a origem da espécie humana, para tal, não há como negar a importância e a credibilidade na teoria Darwinista da Origem da Vida . As origens do ser humano têm sido discutidas há séculos e até hoje não existe um consenso sobre a questão. Alguns crêem no criacionismo, outros acreditam na evolução das espécies, já outros buscam as respostas em seres de outros planetas, entre outras teorias. A teoria criacionista foi feita a partir de conceitos judaico-cristãos que se encontram na Bíblia. “No princípio, Deus criou o céu e a terra (…)” – trecho retirado da Bíblia de Jerusalém. De religião em religião, todas acreditam que seu Deus tenha criado a tudo e a todos. Na bíblia, há um trecho que diz que nossa criação foi feita à “imagem de Deus”, dando a entender que Deus não é alguma coisa ou alguma força, mas alguém como nós. Para os que acreditam no criacionismo, os seres humanos são diferentes das demais criaturas por terem sentimentos, vontade, inteligência, moral, etc. Já a teoria evolucionista baseia-se nos estudos do cientista inglês Charles Darwin, que propôs o evolucionismo em um de seus livros, “A Origem das Espécies”. De acordo com Darwin, todos os seres vivos tiveram sua evolução a partir um ancestral comum. As mudanças ocorridas e as diferenças entre as espécies deram-se pelo processo de seleção natural, no qual os indivíduos que melhor se adaptam ao meio ambiente sobrevivem, deixando descendentes, que por sua vez também sofrem alterações em seu mecanismo biológico e deixam novos descendentes formando um círculo vicioso. Estudiosos e defensores da teoria evolucionista pregam que, em dado momento da evolução, os seres humanos e os macacos tiveram um ancestral em comum. Deste ancestral evoluíram dois grupos diferentes: um deles gerou o macaco e o outro gerou os seres humanos. CIVILIZAÇÃO MAIA A civilização maia, muito provavelmente, foi a mais antiga das civilizações pré-colombianas, embora jamais tenha atingido o nível urbano e imperial dos astecas e incas. Os maias floresceram no século IV a.C. Grande parte da área onde eles se desenvolveram foi a península de Yucatan, Honduras e Guatemala região pouco promissora para o assentamento humano, e que provavelmente sempre foi. Embora haja algumas regiões montanhosas e temperadas, a maior parte é baixios, coberta pela floresta tropical, que cria insetos e animais ferozes e alimenta doenças. No entanto, os maias construíram ali templos e pirâmides quase tão grandes quanto os do antigo Egito. A principal contribuição da civilização Maia esta no desenvolvimento da agricultura, principalmente do milho, praticada com a ajuda da irrigação, utilizando técnicas rudimentares e itinerantes, o que contribuiu para destruição de florestas tropicais nas regiões onde habitavam, desenvolveram também atividades comerciais cuja classe dos comerciantes gozavam de grandes privilégios. A CIVILIZAÇÃO INCA Muito antes de Cabral dar com suas caravelas em costas brasileiras, ou mesmo Cristóvão Colombo acreditar que realmente existia um outro continente, um povo extremamente evoluído já vivia, há séculos, por grande parte da América do Sul, notadamente em seu lado oriental, nos contrafortes da Cordilheira dos Andes, perto do Lago Titicaca. Esta civilização, conhecida como Incas, mesmo não dominando a escrita, realizou prodígios de arquitetura e no cultivo de alimentos, usando técnicas, no que toca às construções, que até hoje permanecem como mistério para nós. Os Incas tinham o sol como deus maior e dele se originavam todas as suas crenças. A maior herança incaica no tocante à arquitetura e hoje símbolo maior do turismo em território Peruano é a "cidade perdida" de Machu Picchu, "descoberta" somente no começo deste século, em 1911, pelo pesquisador americano Hiran Bingnan. Incrustada no alto de uma montanha, a quase 2,5 mil metros de altura, a cidade se constitui num dos maiores mistérios arqueológicos do planeta. Após um cem número de estudos e conjecturas, a única certeza é que Machu Picchu foi uma construção pertencente ao Império Inca, por todas as suas características e achados arqueológicos. Os construtores de Machu Picchu descendiam de gerações de hábeis artesãos (que eram excelentes na lavra de ornamentos de ouro e prata e também cobre e cerâmica), porém quem dirigia esses trabalhadores eram os Incas, cuja capital foi, durante séculos, Cuzco (principal centro inca a partir de 1.200 d.C). Para os incas a arte da agricultura era de interesse supremo. Não somente cultivaram muitas plantas diversas de alcance alimentício e medicinal, como também aprenderam o aproveitamento dos solos, a arte do deságüe apropriado, os métodos corretos de irrigação e de conservação da terra mediante o emprego de terraplanagem construídos a altos custos. Descobriram a importância dos fertilizantes para manter o solo rico e fértil. Na pecuária destacava-se a criação de lhamas, alpacas e vicunha, que forneciam leite, carne e lã e também eram usadas para o transporte de cargas leves.. CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA O Antigo Egito foi uma civilização da Antiguidade oriental do Norte de África, concentrada ao longo ao curso inferior do rio Nilo, no que é hoje o país moderno do Egito. Era parte de um complexo de civilizações, as "Civilizações do Vale do Nilo", do qual também faziam parte as regiões ao sul do Egito, atualmente no Sudão, Eritreia, Etiópia e Somália. A civilização egípcia se aglutinou em torno de 3 150 a.C. com a unificação política do Alto e Baixo Egito, sob o primeiro faraó (Narmer), e se desenvolveu ao longo dos três milênios seguintes. O governo dos faraós terminou oficialmente em 31 a.C., quando o Egito caiu sob o domínio do Império Romano e se tornou uma província romana, após a derrota da rainha Cleópatra VII na Batalha de Ácio. As muitas realizações dos antigos egípcios incluem o desenvolvimento de técnicas de extração mineira, topografia e construção que permitiram a edificação de monumentais pirâmides, templos e obeliscos; um sistema de matemática, um sistema prático e eficaz de medicina, sistemas de irrigação e técnicas de produção agrícola, os primeiros navios conhecidos, faiança e tecnologia com vidro, novas formas de literatura e o mais antigo tratado de paz conhecido, o chamado Tratado de Kadesh Suas ruínas monumentais inspiraram a imaginação dos viajantes e escritores ao longo de séculos. O fascínio por antiguidades e escavações no início do Idade Contemporânea esteve na origem da investigação científica da civilização egípcia e levou a uma maior valorização do seu legado cultural. CIVILIZAÇÃO ROMANA Civilização que formou o maior Império que o Mundo já viu. A História da Civilização Romana teve início na Península Itálica. Por volta de 2000 a.C. esta região foi invadida pelos italiotas (Sabinos, Latinos e Volscos). Eles misturaram-se com os povos primitivos locais e passaram a povoar o centro da região. Mais tarde os Etruscos fixaram-se ao norte e depois de algum tempo migraram para o sul. Os italiotas buscando melhor se defenderem dos ataques dos etruscos, construíram uma grande fortificação. Por volta do seculo VIII a.C. a fortaleza foi transformada num núcleo populacional que, com o passar do tempo se transformaria numa grande cidade que ficaria historicamente conhecida como Roma. O maior legado do Império Romano foi sobretudo o delineamento da religião uniteísta e os avanços nas áreas militares e de organização do estado (Monarquia e República). A civilização Romana pode ser dividida em: Monarquia Romana (753 a.C - 509 a.C) A República Romana (509 a.C - 27 a.C) A O Império Romano ( 27 a.C - 476 d.C) Fonte: BRAUDEL, Fernando. Gramática das Civilizações. São Paulo: Martins Fontes,, 1987