segunda-feira, 18 de março de 2013

ESTADOS UNIDOS NEGAM COMPLÔ CONTRA A VENEZUELA (traduzido do jornal "Le Monde" por Leon Alves Corrêa) Os Estados Unidos negou nesta segunda-feira, 18 março, estar envolvido em uma tentativa de assassinato do líder venezuelano de oposição Henrique Capriles, com intenção de criar um "caos" antes da eleição de 14 de abril, como indicado pelo Presidente domingo atuando Nicolas Maduro. "Deixe-me ser muito claro sobre este ponto: os Estados Unidos rejeita categoricamente as alegações de envolvimento do governo, qualquer tipo de ação para desestabilizar o governo venezuelano ou ferir ninguém", insistiu o porta-voz Departamento de Estado Victoria Nuland. Candidato pela segunda vez como presidente, o líder da direita, Henrique Capriles, 40, havia perdido nas eleições de outubro contra Hugo Chávez, que morreu 05 de março, vítima de um câncer rqaro. O "Comandante", nome carinhoso que Chaves gostava de ser tratado, indicou Nicolas Maduro, 50, como seu sucessor, muito embora as leis atuais da constituição venezuelana o impedem de governar, sendo dessa forma "apenas" um presidente interino. Dessa forma, Maduro afirmou no domingo que dois funcionários norte-americanos Roger Noriega e Otto Reich, planejaram assassinar o líder da oposição "de culpar o governo" e "criar o caos na Venezuela". Henrique Capriles, disse por sua parte adiantado em sua conta no Twitter que Nicolas Maduro seria "responsável" por qualquer ação contra ele. Os Estados Unidos e a Venezuela têm tensas relações diplomáticas desde que Chávez assumiu o poder, em 1999, e já não têm os seus respectivos embaixadores em capitais desde 2010.

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